Parem de lutar! Parem de matar! Parem de corromper! De furtar! De explorar! De perseguir! De invadir! De conquistar! Enganar! Dominar! Poluir!... Parem enquanto é tempo.
Há crianças sem escolas e sem comer.
Não mandem bombas. Mandem pão. Mandem livros.
Há velhinhos cansados, mas ainda saudáveis e sempre saudosos, querendo ainda viver, ainda amando e protegendo decadentes vestígios de esperanças.
Vejam. Os leitos dos hospitais não chegam para tanto enfermo.
Reparem como as lavouras estão se acabando.
O rosto do homem está queimado pelos rios de lágrimas tristes que chorou. Lágrimas, quando tristes, queimam. Vejam quantos sorrisos mortos em lábios trêmulos de medo.
Cessem este estúpido demolir.
Lembrem-se de que nenhuma hegemonia pode ser eterna e nem justifica tanta injustiça.
Comecem alguma coisa que venha tornar alguém menos desgraçado, que venha salvar o mundo do extermínio, que possa dar a cada um aquilo de que mais precisa - a PAZ.
(Hermógenes- Livro: Mergulho na paz)