O SENTIMENTO DE GRATIDÃO PODE MUDAR SUA VIDA.

Viver lamentando da vida e reclamando das pessoas e situações à sua volta não irão ajudar em nada. Quem vive lamentando-se está gerando uma energia contrária  ao sucesso e a felicidade. O sentimento de gratidão pode transformar a vida.

Reclamar da vida e dos outros causa insatisfação geral. E cria um campo magnético  na mesma frequência, atraindo pessoas e situações que irão te trazer mais insatisfação e desconforto. Assim trabalha o universo, nos traz de retorno aquilo que emitimos.

Elimine de sua vida o hábito de olhar o lado ruim das pessoas e situações. É possível que, hoje, você veja seus obstáculos e tenha se tornado um especialista em reclamar e não agradecer. Por isso não consegue deixar de falar de crise financeira, das pessoas que o machucam e das frustrações da vida.

BENEFÍCIOS DA GRATIDÃO.

O sentimento da gratidão auxilia a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão. Ameniza as situações adversas, deixando-as mais leves, além de provocar o sentimento de valorizar o que você tem e menos frustrado pelo que você não tem.

Quando nos concentramos no que nos falta, nós criamos bloqueios e limitações. E assim , ficamos aprisionados pela vibração da nossa energia negativa. Como resultado, nós atraímos o que pensamos, o que neste caso é a negatividade.

Comece a observar as pequenas coisas à sua volta, muitas delas são fundamentais para sua sobrevivência. O ar que você respira, a água, o sol, a chuva, o dia, a noite, etc. Você já agradeceu por isso hoje? Portanto, não fique esperando acontecimentos espetaculares para sentir gratidão, seja grato pelas pequenas coisas do seu dia a dia.

A gratidão torna a vida mais alegre, agradável e gloriosa. Mas, ela precisa ser cultivada e expressada, mesmo em situações aparentemente desfavoráveis. Mesmo que à nossa volta pareça existir milhares de motivos para reclamações devemos olhar por outro foco e assim encontrar motivos para gratidão.

Um exercício fundamental para o seu crescimento é ser grato por pessoas e situações em sua vida que te tiram do sério e irritam. Tente descobrir porque elas te irritam tanto. Considere a possibilidade de que eles podem estar agindo como um espelho para mostrar-lhe aspectos de si mesmo que precisa mudar.

Um dos principais ingredientes da felicidade é sermos gratos por tudo aquilo que temos e pelas pessoas que enriquecem as nossas vidas.

(Wilson Figuerêdo- https://simplesmentehoje.com/)

ARREPENDIMENTOS COMUNS NA VELHICE.

 

Na jornada da vida, o passar do tempo nos leva a períodos de reflexão e análise, especialmente na terceira idade.

É nesses momentos que muitos confrontam os arrependimentos acumulados ao longo dos anos. A velhice se transforma, então, em um momento de introspecção, no qual olhamos para trás e ponderamos sobre nossas decisões, desejando ter agido de forma diferente. Por isso, listamos abaixo algumas das principais coisas das quais as pessoas mais se arrependem ao envelhecer.

Esses sentimentos revelam a importância de uma vida equilibrada, onde o cuidado com o bem-estar físico e emocional, a valorização das relações interpessoais e a busca pela realização pessoal são fundamentais para uma jornada plena e satisfatória.

Arrependimentos Comuns na Velhice

1. Negligenciar Relacionamentos Significativos

Muitas vezes, na busca incessante pelo sucesso profissional, algumas pessoas acabam sacrificando o tempo dedicado aos amigos e familiares.

À medida que envelhecem, esse arrependimento se torna mais evidente. Refletindo sobre suas escolhas passadas, elas percebem que as conexões pessoais são as verdadeiras fontes de felicidade e apoio emocional.

Assim, lamentam não ter investido mais na construção e manutenção de relacionamentos autênticos, pois agora experimentam a solidão que resulta da ausência desses laços profundos.

2. Não Ter Perseguido Paixões e Sonhos

Durante a jornada da vida, muitos de nós deixamos de lado a busca por nossas paixões e sonhos em favor da estabilidade financeira ou das expectativas sociais. Contudo, ao envelhecermos, esse arrependimento pode se tornar mais profundo.

Os mais velhos frequentemente lamentam não ter tido a ousadia de seguir seus corações e buscar o que realmente os fazia sentir-se vivos.

Esses sentimentos de arrependimento podem ser especialmente dolorosos quando confrontados com a realidade de que o tempo para perseguir tais aspirações agora parece limitado.

3. Descuido com a Saúde

A sensação de invencibilidade que muitas vezes acompanha a juventude leva muitos a negligenciar sua saúde. Entretanto, ao longo do tempo, as consequências desse descuido se tornam cada vez mais evidentes.

Os arrependimentos ligados à saúde surgem quando os mais velhos enfrentam doenças crônicas ou limitações que poderiam ter sido evitadas com hábitos mais saudáveis no passado.

O desejo de voltar atrás e adotar uma dieta mais equilibrada, praticar mais exercícios físicos ou procurar cuidados médicos preventivos é comum, embora nem sempre seja possível.

4. Não ter Equilibrado Trabalho e Lazer

A cultura do trabalho intenso muitas vezes é celebrada na sociedade, incentivando a dedicação à carreira. No entanto, é fácil se perder nesse ritmo frenético. Muitos idosos lamentam ter dedicado a maior parte de suas vidas ao trabalho, sem reservar tempo para desfrutar dos momentos de lazer.

Esse arrependimento surge quando percebem que as experiências mais valiosas e significativas estão nas relações com amigos e familiares, não apenas nas conquistas profissionais.

5. Não ter Resolvido Conflitos e Perdoado

Conflitos e desentendimentos são parte da jornada da vida, mas muitos idosos se arrependem de não terem resolvido essas questões a tempo.

O peso emocional de guardar ressentimentos pode se tornar ainda mais difícil na velhice, quando a perspectiva sobre a vida se transforma e as prioridades se redefinem.

Os arrependimentos na velhice frequentemente giram em torno de aspectos fundamentais da vida humana, como relacionamentos, saúde, busca de paixões e equilíbrio entre trabalho e lazer.

Esses sentimentos de arrependimento destacam a importância de viver uma vida equilibrada, onde o cuidado com a saúde, a valorização dos relacionamentos significativos e a busca pela realização pessoal não sejam negligenciados em detrimento de outras áreas da vida.

A reflexão sobre esses arrependimentos pode servir como um lembrete valioso para aproveitarmos ao máximo cada momento e priorizarmos aquilo que realmente importa ao longo de nossa jornada.

(Lais Brandão) - osegredo.com.br

BANALIZAÇÃO DO OLHAR.

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. 
O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Parte de um texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

(Otto Lara Resende).