(Ana Rita Angiolelli)
É preciso não buscar na aparência aquilo que só uma alma nobre pode oferecer. Não buscar no charme de um olhar aquilo que só um coração livre de rancor pode dar. Não procurar no número de likes do Facebook aquilo que só um bom caráter pode proporcionar.
Com o tempo a gente aprende que algumas dores podem ser escancaradas numa boa, enquanto outras não; que nem toda tristeza tem permissão de ser exibida; e que nem todo sorriso encerra uma alma feliz.
Descobrimos então que a fachada de uma pessoa abriga muitas outras coisas além daquelas que poderíamos supor; que ao nos depararmos com um sorriso, nem sempre estamos diante de uma alegria verdadeira; e que a beleza não é requisito para julgarmos a nobreza ou o caráter de alguém.
Porque a gente tem mania de julgar demais. Avaliamos o livro pela capa, o shampoo pelo frasco, o jeans pelo preço da etiqueta. E esquecemos que caráter e conteúdo não vêm com rótulos. Ao contrário, é preciso ultrapassar a barreira da aparência se quisermos conhecer a essência.
É preciso romper a barreira da aparência. Desvendar o que há por trás do sorriso constante ou da vestimenta arrogante. Descobrir que de uma aparência inadequada podem surgir grandes surpresas, e que um sorriso doce pode esconder algumas tristezas.
Ouse acreditar que há o que ser descoberto por trás das cortinas da aparência. Nem tudo é o que parece ser, e a gente tem que aprender a olhar nos olhos e acreditar que, mesmo que faltem argumentos, o essencial mora no lado de dentro…
(Fabíola Simões).
Obs: Lembro a todos que o meu retorno à blogosfera está acontecendo de forma parcial, ou seja, estou apenas me limitando à retribuição de visitas.
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