Chore, renda-se à tristeza e ao luto, dispa-se e enfrente a escuridão à sua volta. É preciso experienciar o frio da alma em sua vulnerabilidade, em suas fraquezas, permitindo-nos sentir a dor do que nos atinge, nos revolta, nos aniquila. A pouco e pouco, os ventos abrandam, levando consigo os fantasmas que insistem em nos afligir. Sempre haverá o amanhã, o recomeço, chances de se refazer. Haja o que houver, conservemos a esperança, o motor do pulsar de nosso viver.
Sim, as pessoas vão embora de nossas vidas, às vezes aos poucos, outras vezes abruptamente. A única certeza que podemos ter diz respeito exatamente ao fato de que, quanto mais vivermos, mais perdas teremos, mais gente sairá de nosso caminho. A saudade é um alto preço a se pagar pela qualidade das interações que cultivamos em nossa jornada. É necessário que aproveitemos ao máximo as convivências que nos fazem bem, para que acumulemos mais e mais lembranças que nos aliviarão a dor da saudade. Não podemos fugir a ela, mas podemos evitar o remorso por não ter agido como deveríamos com quem nos foi vital.
Sim, as pessoas vão embora de nossas vidas, às vezes aos poucos, outras vezes abruptamente. A única certeza que podemos ter diz respeito exatamente ao fato de que, quanto mais vivermos, mais perdas teremos, mais gente sairá de nosso caminho. A saudade é um alto preço a se pagar pela qualidade das interações que cultivamos em nossa jornada. É necessário que aproveitemos ao máximo as convivências que nos fazem bem, para que acumulemos mais e mais lembranças que nos aliviarão a dor da saudade. Não podemos fugir a ela, mas podemos evitar o remorso por não ter agido como deveríamos com quem nos foi vital.
Faça chuva ou faça sol, sopre brisa suave ou vente assustadoramente, acalme o seu coração, pois é dele que se alimentam as verdades que sustentam as nossas vidas.
(Marcel Camargo).
Imagens: Arkady Ostritsky art.