"Não julguem os outros para vocês não serem julgados
por Deus. Por que é que você vê o cisto que está no olho
do seu irmão e não repara na trave de madeira que está
no seu próprio olho?"
Um homem estava se queixando ao outro:
_ Aonde este mundo vai parar? Não se pode confiar em mais ninguém!
E o outro respondeu:
_O que foi, que revolta é essa?
_Imagine que hoje de manhã me passaram uma nota falsa de 100 reais.
_Mas era falsa mesmo?
_Era.
_Posso ver?
_Não dá, acabei de passá-la adiante.
Como é fácil vermos os defeitos dos outros, julgarmos, condenarmos e até aplicarmos a pena! Quantas vezes gastamos um tempo enorme para fazer o diagnóstico completo do perfil daqueles que estão à nossa volta e não dedicamos nem um segundo sequer a uma auto avaliação? Como é difícil, como dói e como somos autocomplacentes quando o defeito é nosso! Nada é mais simples do que apontar o dedo para os erros dos outros, mas é extremamente penoso reconhecermos nossas limitações.
Será que aceitaríamos o mesmo julgamento que impomos aos outros? Aumentaríamos, diminuiríamos ou suspenderíamos a pena? Precisamos cuidar diariamente de nosso atos antes de apontarmos o dedo para os erros alheios.
(Do livro "A Graça de Deus", do Rev. Aldo Quintão).