Bloqueador de Selecao

domingo, 23 de abril de 2017

"TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS - SERÁ?


Vi uma entrevista com Padre Fábio de Melo e achei muito interessante a colocação do  Padre sobre as frases de efeito, principalmente aquelas contidas no livro 'O Pequeno Príncipe', de Antoine de Saint-Exupéry. Como exemplo, ele citou a frase do título: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".
Pensei que vale uma reflexão, principalmente considerando a argumentação apresentada por Padre Fábio, que é admirável em suas colocações. Independente de religião, há de se considerar que dito Padre, além de muito carismático, é portador de grande sabedoria.

Segundo ele, os "carentes de plantão", ou pessoas não muito equilibradas, costumam jogar frases de efeito sobre as pessoas para retirarem a sua responsabilidade de ser quem são ou como são.

"Há coisas que só eu posso me dar. Tenho que dar conta da minha vida. Não tenho que jogar sobre você os fatos que são meus. As pessoas que não fazem o menor esforço para viver este equilíbrio, de se pertencer, jogam esta frase de efeito, pois não têm maturidade afetiva".

Tal frase de efeito nos retira da responsabilidade de ser quem somos e de curar nossas próprias feridas. "Quem não está ferido nesta vida?", "Quem não foi traído"?, "Quem não foi enganado?"

Concluindo, diz o Padre: "Vamos fazer com que este prejuízo seja nosso. Vamos nos articular para sermos seres humanos melhores em nossas relações".

Bom, foi mais ou menos isso. Pensei e concluí que ele está certo. Esta história de querer escravizar o outro no mundo dos afetos não funciona, sabemos muito bem disso. Ninguém é eternamente responsável por ninguém que  tenha cativado no decorrer da vida. Tudo muda. As escolhas se sucedem. Então, 'bora lá' nos desapegar de determinadas frases de efeito e tocar a vida com equilíbrio, bom senso, raciocínio e liberdade para semear e colher afetos, sem qualquer tipo de cobrança.

Vale a pena pensar a respeito, não é?




92 comentários:

  1. Nunca tinha parado pra pensar nisso,mas gostei das colocações do Pe Fábio, que gosto muito! Faz bem pensar sobre isso! Gostei! bjs, linda semana,chica

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, atenciosa amiga!
      Sempre a primeira a chegar, né?
      Tenha um lindo e feliz domingo!
      Beijo.

      Excluir
  2. Evidentemente que a responsabilidade do afeto e da afetividade é quesito individual. Se coloco a felicidade, o bem-estar, para que o outro cuide, mostra certa imaturidade. Cativar é algo muito frágil e perecível. Aceitemos as mudanças e façamo-nos felizes para que transborde em afeto àqueles que conosco convivem.
    Abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito bem, Célia!
      Apreciei muito a sua consideração sábia e consciente.
      Ótimo domingo!
      Beijo.

      Excluir
  3. Muito bom! Uma leitura para reflectir!! Amei


    Beijos e um bom Domingo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Cidália!
      Ótimo final de domingo para você e uma nova semana muito feliz!
      Beijo.

      Excluir
  4. Oi, Vera...uma frase bonitinha dentro de um contexto certo...não me lembro muito bem, mas me parece que o pequeno príncipe estava se referindo a sua preocupação com a rosa que ele tinha deixado no seu planeta e que precisava de seus cuidados...um caso de amor explícito e recíproca embora a rosa fosse um pouco neurótica (rs)...é lógico que ninguém é culpado por ser amado a não ser ter sido caso de sedução... sem dúvida que no sentido geral o padre tem muita razão.
    Um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Guaraciaba,

      A frase é deveras impactante e bonita. Sempre gostei dela e também não me lembro exatamente de detalhes do livro, pois era muito jovem quando o li. A entrevista chamou minha atenção pela interpretação do Padre Fábio, que me pareceu bem coerente.
      Obrigada por suas considerações.
      Ótimo finalzinho de domingo e uma excelente semana!
      Beijo.

      Excluir
  5. Boa tarde Vera \o/
    Até gosto de algumas frases de efeito que
    dependendo do contexto, fazem sentido.
    Mas creio que nunca tinha analisado mais profundamente
    essa citação de Saint-Exupèry!rs
    Quando é recíproco, tudo bem, mas
    muitas vezes acontece da gente cativar
    alguém sem o menor esforço ou intenção, e
    nesse caso nem sempre queremos assumir
    essa 'eternidade'...rs!
    Excelente postagem!
    Padre Fábio de Melo é sempre
    sensato em suas colocações.
    Bjs!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Clau,

      Também acho que há frases de efeito que fazem todo o sentido. Outras, a gente costuma adotar sem um mínimo de reflexão-rs. Achei bem interessante o entendimento do Padre Fábio. Cativar e ser cativado é bom demais, mas sem cobranças ou qualquer tipo de ônus.
      Obrigada!
      Boa noite e feliz nova semana!
      Beijo.

      Excluir
  6. Querida Vera,

    o padre Fábio de Melo, que muito admiro também, coloca uma questão que nunca tinha apreciado por esse prisma.
    Penso que cativar alguém pode acontecer sem a mínima pretensão de nossa parte. Já em outras situações podemos usar essa admiração, carinho ou amor de uma maneira egoísta por não levar em consideração os sentimentos de outros, o que pode ser perigoso!
    Cativar alguém e ser cativado denota a necessidade um do outro, sermos únicos um para o outro, envolve entrega e quando assim acontece é muito bom, não é verdade ? :)

    Um beijinho e boa semana

    O Toque do coração





    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá querida Fernanda,
      Cativar e ser cativado é gratificante e lindo, desde que não envolva aprisionamento e cobranças. A espontaneidade deve reger as relações de afeto.
      Pde. Fábio chamou a atenção para um aspecto importante, que é o de termos a responsabiliodade de curar as nossas próprias feridas e não jogá-las nos outros como se fossem solidariamente responsáveis em virtude de uma relação de afeto.
      Obrigada, amiga!
      Que a nova semana lhe traga muitos sorrisos!
      Beijo.

      Excluir
  7. Concordo, plenamente. Podemos cativar alguém até intencionalmente, mas não seremos responsáveis por sentimentos despertados, nos colocando em uma prisão, em prol de outrem. Esse "cativar" não envolve gaiolas. Podemos ser solidários, afetivos... não responsáveis. Gostei muito da reflexão. É importante não nos fixarmos em "conceitos", pois se abrem a muitas outras interpretações. Bjs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem mais, mana!
      Falou com propriedade e sabedoria; aliás, como lhe é costumeiro.
      Obrigada!
      Beijão.

      Excluir
  8. Nunca tinha pensado nisso. Mas refletindo bem creio que ele está certo. Podemos cativar alguém sem ter essa intenção e não podemos ser responsáveis por isso.
    Um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem eu havia refletido a respeito, Elvira. Só mesmo após ouvir o Pde. Fábio é que a questão despertou a minha atenção.
      Ser 'eternamente responsável' é algo pesado, que implica em ônus, o que quebra qualquer espontaneidade no mundo dos afetos.
      Obrigada!
      Beijo.

      Excluir
  9. OI VERA!
    VALE MUITO A PENA PENSAR NISSO SIM, AINDA MAIS QUE, PASSEI A CONCORDAR, NÃO PODEMOS SER RESPONSABILIZADOS POR TERMOS CATIVADO ALGUÉM, ACHO QUE SOMOS RESPONSÁVEIS POR QUEM NOS DEIXAMOS CATIVAR ISSO SIM.
    GOSTEI DE REFLETIR SOBRE ISSO.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Zilani,
      Afetos não podem estar sujeitos a correntes, principalmente com esse compromisso de eternidade. Cabe-nos, sim, retribuir, solidarizar-se, mas nunca sermos cobrados e/ou aprisionados pela incapacidade alheia de gerir as próprias emoções.
      Obrigada!
      Tenha uma semana muito feliz e inspiradora!
      Beijo.

      Excluir
    2. Hoje um novo recomeço..
      Graças a Deus hoje estou podendo
      te agradecer pelo carinho respeito e amizade.
      Agradeço por jamais ter deixado de fazer visita
      a meu blog.
      A amizade verdadeira nunca esquece ,
      mesmo sem saber o motivo do meu afastamento.
      Eu entendo q por vezes demora a aparecer.
      Eu entendo q assim como eu todos tem problemas na vida.
      Todos nessa vida encontra obstáculos.
      Mas nem tudo é sofrimento .
      Deus é misericórdiso..
      Nos da alegria ao ver o nascer do Sol.
      Nos da um espetáculo único quando ele desce
      com sua magia no horizonte..
      Enfim tudo isso é só para
      dizer jamais te esqueci.
      Obrigada querida ..muito obrigada..
      Te abraço carinhosamente.
      Deus cuida de você com as mãos dele
      estendida tudo é possível.
      Simplesmente Eu,
      Evanir .
      Uma semana abençoada.

      Excluir
    3. Olá Evanir,
      Que prazer revê-la! Espero que tudo esteja bem com você.
      Gostaria de estar visitando os amigos com assiduidade, conforme merecem, pois a interação blogueira é muito rica. Contudo, no momento, estou limitada à retribuição de visitas, pois a rotina da minha vida mudou bastante e não tenho tido oportunidade de dedicar-me às visitas conforme gosto. Não consigo entrar num blog só para assinar presença. Faço questão de ler as postagens e deixar um comentário focado. Então, optei por apenas retribuir, o que faço com prazer e dentro do meu tempo disponível. Sempre tive o maior carinho por você.
      Que Deus continue abençoando você e a sua vida!
      Feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  10. Vale, Vera; excelente reflexão e excelente postagem. Mas eu, realmente, acredito que somos, sim, responsáveis por aqueles que cativamos; a dor que uma atitude impensada pode causar em quem ama é sempre profunda. Belo texto, bela imagem; meu abraço, boa semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Árabe,
      Causar dor a quem amamos ou que nos ama é mesmo algo incompatível com os bons sentimentos que devem reger as relações afetivas. Concordo com você neste particular. Penso que nossa responsabilidade não vai além do respeito, do cuidado e da consideração, quando não se pode corresponder à altura. Todavia, ressaltamos aqui o fato de uma pessoa onerar a outra, eternamente, em razão de afetos conquistados, por mera incapacidade de saber lidar com os próprios sentimentos ou, conforme diz Padre Fábio, de "curar as próprias feridas", preferindo jogá-las em ombros alheios.
      Obrigada!
      Feliz semana!
      Abraço.

      Excluir
  11. TODO PARA REFLEXIONAR. GRACIAS POR COMPARTIR.
    ABRAZOS

    ResponderExcluir
  12. Hi Vera,
    it is beautiful.
    It really is worth thinking about.
    I wish you a nice evening and also a whole week.
    Greetings and hugs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Thank you, Pantherka!
      I also wish you a beautiful and happy week.
      Kiss.

      Excluir
  13. Tu relato es capaz de cautivar,solo leerlo se adquiere un poco más de sabiduria

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pela gentileza da presença, Juan!
      Ótima semana!

      Excluir
  14. Gosto muito desta máxima de Exupéry e também fiquei a refetir sobre ela...
    Não me parece possível uma resposta fácil...
    Por exemplo, se eu cativo um gatinho abandonado e ele depende de mim, não
    o devo abandonar quando preciso de viajar...
    Eu entendo que o autor queria dizer que somos responsáveis por aquilo que seduzimos e não por quem nos seduziu...
    Com efeito, não é eticamente correto, seduzirmos e desaparecer simplesmente, quando o seduzido já não mais nos interessar...
    Seria exemplar haver uma responsabilização amigável, mesmo nas relações
    humanas...
    Eu sinto-a, mesmo a nível virtual...
    ~~~ Beijinhos ~~~

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Majo,
      A questão, de certa forma, é filosófica, comportando interpretações distintas. Acredito que no caso de coisas, animais, ou aquilo que dependa de nós por não ter capacidade de autopreservação, cabe a nós cuidar e zelar pelo que cativamos. Aí, sim, entendo que há responsabilidade de nossa parte. Em se tratando de seres humanos, as relações são mais complicadas. Conforme eu já disse por aqui, cativar e ser cativado é maravilhoso, desde que os afetos naveguem de forma espontânea e sem cobranças ou aprisionamento.
      Obrigada por suas considerações!
      Feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  15. Boa reflexão, Vera. E ele tá certo mesmo. Até porque há casos e casos. Em alguns o ditado é bem certo, já em outros nem tanto. Ótima postagem. Bjs e boa semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Sérgio!
      Boa semana para você também.
      Abraço.

      Excluir
  16. O Padre é realmente um a pessoa admirável. O texto nos leva a pensar e verificar que na vida temos de analisar a história e o momento, sempre usando em conjunto o coração e a razão para, então agirmos buscando acertar.
    Um grande abraço.
    Élys.
    Élys.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Palavras de grande discernimento, meu amigo.
      Obrigada!
      Ótima semana!
      Abraço.

      Excluir
  17. Olá Vera! Também concordo com a argumentação apresentada pelo Pader Fábio de Melo. Afinal, temos que ser responsáveis pelo que somos, pois as mudanças estão em nós mesmos.

    Abraços,

    Furtado

    ResponderExcluir
  18. esta frase é muito poderosa e dependendo da circunstancia pode ter a sua leitura, eu penso que na verdade somos responsáveis por toda a eternidade uma vez que tudo o que fazemos ou dizemos vai fazer parte de nós e das pessoas que passam na nossa vida, não só nesta vida como em futuras para quem acredita. bem isto dava pano para mangas mas fico por aqui e não passa do meu sentir que vale pelo que vale, bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Luna,
      Sim, a frase comporta interpretações filosóficas diferenciadas e cada ponto de vista terá a sua representatividade de acordo com o entendimento de quem o expressa.
      Obrigada!
      Feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  19. Boa noite, Vera.
    Colhemos o que plantamos,nunca vi como carência, e, sim resultado das nossas ações.
    Não vejo que desapegar seja necessário, apenas respeitar o direito do outro até de não querer estar mais ao nosso lado.
    Gosto muito da sabedoria do Fabio de Mello, mesmo não sendo católica, pensarei sobre com cautela.
    Tenha uma excelente semana.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Patrícia,
      A questão não envolve religião. Por acaso, o ponto de vista é de um Padre. Penso que pessoas carentes jogam responsabilidade sobre as pessoas, pois não assumem as próprias fragilidades. O fato de cativarmos ou sermos cativados, seja ou não intencionalmente, não nos escraviza a ninguém. Como diz Pde. Fábio "há coisas que só eu posso me dar" e estar ciente disso é uma prova de maturidade afetiva.
      Obrigada!
      Beijo.

      Excluir
  20. Olá Vera,
    gostei muito da reflexão sobre a sentença do Pequeno Príncipe. Concordo que nada é para sempre... Temos que ter liberdade para mudar, desapegar, reconciliar...
    Um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Antônio,
      Que grata surpresa revê-lo por aqui!
      Obrigada pela presença e por suas considerações, com as quais concordo.
      Ótima semana!
      Abraço.

      Excluir
  21. Oi, Verinha, eu gosto muito do padre Fábio, é muito coerente em suas posições. Acho que somos responsáveis pelos nossos atos, mas não a impressão ou sentimentos que causamos nos outros. Se muitas vezes não damos conta de nós, imagine policiar os sentimentos dos outros! Ou o que causamos. Muito bom texto. bom para refletirmos e modificar certas coisas.
    Beijo, ótimos dias pela frente...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Tais,
      Achei muito coerente o ponto de vista do Padre sobre essa frase tão impactante. À época em que li o livro eu era bem jovem e foi uma leitura sem raciocinar, apenas para cumprir um dever de estudante. Voltei a lê-lo em outra oportunidade, mas penas impressionada pela beleza da leitura. Todavia, ao ouvir Pde. Fábio, através de uma entrevista com Marília Gabriela (em vídeo), a luzinha da reflexão se acendeu. Claro que cada um que refletir a respeito tirará suas próprias conclusões. Por ora, concordo com Padre. Fábio-rsrs.
      Obrigada!
      Ótimos dias!
      Beijo.

      Excluir
    2. Eu vi essa entrevista, ele é muito bom em suas opiniões, muito firme. Decidido. Ele é assim, um padre moderno, moderno na medida certa. A igreja só ganha com padres desse quilate.
      beijo! Uma boa semana.

      Excluir
  22. Vera querida, como o seu texto veio a calhar amiga!! Nossa!!
    Exatamente assim que penso, é uma reflexão coerente a sua e por que não dizer, PERFEITA!!!

    Adoro o padre Fábio de Melo, pois além de ser detentor de muitos conhecimentos teológicos e filosóficos, ele é sábio em relação aos conhecimentos da VIDA! Ele não usa sua sabedoria apenas para repassar conhecimentos técnicos... Ele faz muito bom uso da PALAVRA para aplicação direta na sociedade. Ele desmistificou preceitos antigos de que o Pequeno Príncipe é uma leitura impecável, quando na verdade não o é. A obra é repleta de "defeitos", é carregada de frases, como você muito bem exemplificou, tendenciosas, pois como alguém pode ser "eternamente responsável por aquilo que cativas"???? Ora, isso equivale a uma prisão. Realmente o Padre Fábio de Melo captou o cerne da questão.

    Sabe Vera, eu li o Pequeno Príncipe quando tinha 10 anos de idade e à época considerei o livro chato pra caramba...kkkkkk Mas as professoras diziam que era o livro mais lindo do mundo e eu não entendia o porque de tanto auê diante daquela obra que, na verdade, não era para crianças. Bem, para mim não surtiu efeitos. Talvez as crianças de hoje compreendam melhor, mas eu, na época, me compliquei toda...rsrs Os personagens, como o Pequeno Príncipe, a raposa e a rosa, parecem ser direcionados para crianças, mas não são. Ela exige reflexão, entendimento e maturidade para que possa ser compreendida corretamente. E só fui entender isso quando li de novo aos 20 anos e olhe lá...rsrs

    Bem querida, só sei que adorei estar aqui com você lendo sobre tudo isso! Ah, e sugiro , se quiser, acompanhar o Pe Fábio nas redes sociais como o Instagram e o twitter, pois a gente morre de rir com os posts dele. Ele é muito bem humorado!! rsrs

    Um grande beijo minha linda!!
    Maravilhosa semana! :))))

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá querida e amável amiga Adriana!
      Também não entendi 'bulhufas' quando li o livro pela primeira vez. Filosófico demais para a minha imaturidade. E quando li pela segunda vez somente considerei a beleza das frases de efeito-rsrs. Raciocinar mesmo somente quando ouvi as considerações do Pe. Fábio-rsrs. Se bem que poderá haver outros entendimentos, mas entrei em sintonia com a visão do Padre.
      Pois é, fui lá no instagram e me coloquei como seguidora dele, conforme sugestão sua. Aproveitei para navegar por lá e até ri com as postagens dele em uma de suas páginas.
      Obrigada, lindeza!
      Felizes dias!
      Beijão.

      Excluir
  23. OI Vera
    Entendo esta frase de outra forma, pois ser responsável por tudo que cativas, de bom e de ruim. Somos parte de tudo, das relações e situações, ou seja não há vítimas nem carrasco, o resultado é sempre maior que as partes, ex Eu e você = relacionamento, que se constroi de lá pra cá e de cá pra lá. Bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Norma,
      Sua interpretação também é considerável e agradeço por expressá-la, nos oferecendo outros ângulos para reflexão.
      Obrigada!
      Ótimos dias!
      Beijo.

      Excluir
  24. Hi Vera,
    I'm going to wish you a nice evening.
    Greetings and hugs.

    ResponderExcluir
  25. Uma excelente reflexão acerca de uma frase ou duas.
    O assunto não é inteiramente linear, mas eu percebo-o como um apelo à nossa atitude responsável.
    Bom resto de semana, Vera Lúcia.
    Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pela participação, Jaime!
      Tenha uma ótima sexta-feira e um excelente final de semana!
      Abraço.

      Excluir
  26. Belas colocações, querida Vera!
    Ser solidário é ter, ao outro, amor
    Como extensão de si ao exterior
    Ou um irmão que do irmão espera.

    E Saint-Exupéry, como dissera,
    Fez ao infantil algo superior
    Que ao entendimento do velho senhor
    Ficou difícil saber o que era

    Que existiria na filosofia
    Da luz simplificada em fantasia
    Pregando a liberdade que ele quiz.

    E assim, pregou amor e a alegria
    Que encerrada na caixa vazia
    Com a jibóia a nos deixar feliz.

    Grande abraço. Laerte.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bacana, Laerte!
      Impressiona-me esta sua habilidade de fazer comentários em forma de soneto;
      Parabéns!
      Obrigada!
      Abraço.

      Excluir
  27. Verinha, já entrei aqui várias vezes e nunca tenho a oportunidade de deixar um comentário, pois quando me proponho a fazê-lo sempre sou chamada para alguma coisa. E se já comecei um comentário tenho que apagar para não publicá-lo incompleto. Li alguns dos comentários, bem como as tuas respostas, e acredito que todos os ângulos e todas as expectativas sobre esta pequena "obra prima" do Saint-Exupéry foram aqui esmiuçadas. Um livro que marcou gerações, e que o notável Padre Fábio de Melo soube tão bem interpretar de uma forma coerente com as situações vividas. Tenho uma grande admiração pela sua pessoa e por sua obra, e respeito muito as suas colocações.
    Minha linda, tenho consciência de estar sendo relapsa com os amigos blogueiros, pois as atribuições estão ocupando um tempo que por vezes até avança naquele que deveria ser o meu descanso ou lazer. A par disto, preencher o tempo é o que me tem dado suporte para as lembranças que por vezes chegam e instalam uma certa tristeza no olhar.
    Por outro lado, gosto de visitar os amigos, e gosto de fazê-lo com tempo para 'prosear' sobre o que foi postado. Tenho muito respeito por tudo que as pessoas escrevem/postam, e não me contento apenas em chegar e dizer gostei, apreciei, pois não é da minha natureza. Gosto de esmiuçar o que foi escrito, ponderar, opinar, enfim, como diz a Aninha: meter o bedelho em tudo, rs.
    E nestes últimos tempos isto quase não está sendo possível, e muitas vezes faço a postagem ou visito alguns amigos entre uma ocupação ou outra, sempre preocupada com o relógio. Estou pensando em encerrar meu espaço, pois não acho justo receber visitas e não retribuir à altura. Enfim, vamos ver o que vem pela frente.
    No geral, meu anjo, a própria vida tem me guiado e me mostrado que há mesmo um tempo para tudo, e o meu tempo de agora ainda é aquele de adaptação... Quem sabe mais a frente esteja o meu tempo de alegria? Pois ainda não a tenho como seria de se desejar. Apenas colho-a aos pouquinhos nos sorrisos das minhas crianças ou no olhar terno dos meus idosos, também as tenho quando ajudo a chegar ao mundo um dos meus bebês... Mas das minhas noites insones ela se afasta para dar lugar às lembranças que ainda são muito dolorosas, difíceis de sentir.
    Conforme tua postagem anterior, tenho esperança de que “depois de algumas auroras e alguns entardeceres” eu possa descobrir “que a vida ainda está muito presente”, que ainda sou capaz de me alegrar com outras coisas, sem que isso diminua o amor e a saudade que sinto de quem partiu...
    Verinha, entrei aqui para falar da frase do Pequeno Príncipe e me perdi em reminiscências... Desculpe, minha linda!
    Que te cheguem dias enfeitados de sorrisos, noites de céu inundado de estrelas, e neste desejo vai também um beijo do meu para o teu coração, aconchegado entre pétalas de rosas brancas para te dizer do meu carinho por ti.
    Leninha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida Helena,
      Entendo perfeitamente que não é fácil para você dedicar-se ao blog e às interações. Sei que você tem muitas atribuições e que é muito dedicada a todas elas. Todavia, não pense em encerrar o seu lindo espaço, pois, de certa forma, ele ajuda você a extravasar seus sentimentos, além de lhe dar oportunidade de se dedicar a algo que você gosta, que é liberar seu espírito poético. Isto sem contar que você recebe muita atenção e carinho dos amigos, o que conforta seu coração sofrido. Continue publicando e visitando no seu tempo. Os amigos compreederão.
      Todos que perdem pessoas queridas precisam de um tempo para adaptar-se à vida sem a presença delas. É sofrido, bem sei, mas o tempo vai suavizando a dor da perda. Conter a saudade é difícil, pois nosso coração insiste em se perder em recordações. Claro que dia virá em que a alegria voltará a habitar o seu coração, o que não quer dizer que o seu amor será esquecido.
      Como você, também respeito os amigos blogueiros e seus respectivos trabalhos. Por isso, por faltar-me tempo para uma interação satisfatória e visando não fechar o meu espaço, optei por apenas retribuir visitas.
      Obrigada por ter vindo prosear comigo. Gosto muito de você.
      Tenha dias lindos e serenos!
      Beijão.

      Excluir
  28. Olá, Vera!
    Gosto das considerações do Padre Fábio de Melo. No meu ponto de vista, sempre pensei que me torno responsável em respeitar aquele que cativei e não me tornar algemado à ele por conta disso.
    Com certeza, tanto quem cativa como quem é cativado tem responsabilidades, e o respeito é um deles.
    Abraço
    Sônia

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sem dúvida, Sônia!
      Respeito nunca poderá faltar nas relações humanas. Respeitar também é uma forma de amar.
      Concordo com sua colocação.
      Ótimo feriadão!
      Beijo.

      Excluir
  29. Olá, Vera
    Depois de uns dias de ausência, no gozo de umas mini férias, que tive que interromper por doença, estou regressando, devagar...
    Já me encontro melhor, terminei os antibióticos, agora é só restabelecer...

    Gosto muito dos textos (e tantos que conheço!) do Padre Fábio, e mais uma vez tenho que concordar com as sua palavras.
    O ser humano tem um sentido de posse por vezes exacerbado, o que o leva a considerar como coisa sua outros seres humanos, o que está profundamente errado.
    Só podemos manter cativos quem amamos, mas na medida em que nós mesmos somos cativos do ser amado. Mas esse cativeiro não pode ter grades, é feito voluntariamente e em liberdade. Só assim pode resultar.

    Votos de um Domingo feliz
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Mariazita,
      Perfeitas considerações.
      Desejo-lhe rápido restabelecimento.
      Obrigada!
      Felizes dias!
      Beijo.

      Excluir
  30. Ahhh, achei que eu era o único ser humano que tem reservas com relação a esse ponto de vista da responsabilidade. E quem se deixou cativar não tem responsabilidade nenhuma?

    Claro que tem!

    : )

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seja bem-vinda ao meu recanto!
      Controvérsias de entendimento são comuns e enriquecedoras.
      Penso que Antoine Exupéry foi profundo em seu livro, que inicialmente abraçou um grupo de leitores jovens e ainda sem maturidade para refletir e entender suas mensagens.
      Acredito que todos temos certa responsabilidade no processo de cativar e deixar-se cativar, mas trata-se de uma responsabilidade relativa, onde não há espaço salutar para cobranças e/ou escravização "eterna" no que pertine aos afetos entre as relações humanas.
      Obrigada!
      Beijo.

      Excluir
  31. belo post,
    te espero lá no meu blog!
    beijos

    http://www.julialisblog.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Julia!
      Seja bem-vinda ao meu Recanto!
      Irei, com prazer, conhecer o seu espaço.
      Beijo.

      Excluir
  32. Vale a pena pensar, sim. Todos nós temos responsabilidades independentemente do nosso relacionamento com outros. Há que as assumir.
    Bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Elisabete!
      Tenha uma linda e feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  33. Hi Vera,
    Thanks again for the nice words.
    I wish you a nice evening.
    Greetings and hugs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Thank you, Pantherka!
      I wish you a beautiful and happy week!
      Kiss.

      Excluir
  34. Olá Vera! Passando para te cumprimentar e desejar uma ótima semana para ti e para os teus.

    Abraços,

    Furtado

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Furtado!
      Igualmente para você e família.
      Abraço.

      Excluir
  35. Olá, querida!
    O afeto verdadeiro partilha de sentimentos e não obriga condicionamentos e provas. Penso que as melhores frases são criadas através dos com nossos sentimentos e experiências...
    Abraço enorme. Em divina amizade.
    Sonia Guzzi

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá sábia e querida amiga,
      Goasto imenso de vê-la por aqui.
      Concordo inteiramente que um afeto verdadeiro é gratuito e incondicional.
      Grata pela participação!
      Feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  36. Olá amiga Vera lúcia! Retornando as minhas atividades nos blogs, fiquei afastada por um tempo, problemas de saúde que estão passando graças a Deus. Aproveito para desculpar-me pela ausência e assim que puder retornarei aqui com muito prazer pois amo suas postagens e a pessoa que você transmite ser. Como são muitas visitas, hoje estou com esse comentário para todos, mas saiba que se estou aqui o meu coração também está repleto de alegria. Abraços, que jesus nos abençoe sempre.
    Profª Lourdes Duarte
    http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
    http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prazer em revê-la, Prof. Lourdes!
      Obrigada pelo carinho das palavras!
      Desejo-lhe pronta recuperação para que possa retornar integralmente às suas atividades.
      Ótima semana!
      Beijo.

      Excluir
  37. Um post extremamente interessante, Vera!... Até porque adoro este livro...
    Nunca tinha pensado nesta frase, por esta perspectiva, confesso... sempre a interpretei como, as pessoas ao cativarem outras... deverão cuidar desse relacionamento... de amor ou amizade... de uma forma responsável, pensando e pondo-se no lugar do outro, agora... pois já não estão sós... a partir do momento, que entraram no universo de outra pessoa... e já não podem pensar somente em si...
    Se quiserem manter o seu individualismo... bem... individualismo e um envolvimento mais profundo... nem sempre combinam... se não houver cedências de parte a parte...
    Daí que o cuidar... e a responsabilidade inerente a tal... na minha perspectiva, me pareçam uma plataforma de entendimento... para se querer manter, ao longo do tempo, uma qualquer relação...
    Sem cuidar... e sem qualquer responsabilização... tudo é permitido... e do que não se cuida... ou do que se cuida... sem qualquer responsabilidade... nada se pode esperar...
    Por exemplo... cuidar de alguém sem responsabilidade... entendo como sendo o sinónimo de negligenciar... pelo menos, no meu entender...
    Sempre foi esta a minha interpretação, desta frase do livro... por isso achei esta outra abordagem, super interessante... pois nunca tinha pensado desta forma...
    Um belíssimo post... que me deixa a reflectir sobre esta outra forma de interpretar esta frase...
    Beijinhos! Boa semana, Vera!
    Ana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Ana,
      Suas considerações são inteiramente válidas. Também entendo que toda relação de afeto há de ser cuidada, preservada e regada. O cativar e ser cativado realmente traz em si uma responsabilidade relativa para com o outro(a). Somente não vejo nada que dê causa a uma eternidade capaz de fazer com que, em nome do afeto existente ou que existiu, uma pessoa possa jogar sobre a outra a suas carências e/ou impossibilidade de lidar com suas próprias fragilidades, escraviando-as emocionalmente em razão desse afeto. Os afetos hão de ser incondicionais.
      De qualquer forma, a interpretação do Pd. Fábio nos desperta para outro ângulo da frase sob enfoque. Como no direito, a hermenêutica também se aplica aqui. Estou pensando em reler o livro para ver o que extraio dele com o meu olhar atual.
      Obrigada por suas considerações!
      Feliz semana!
      Beijo.

      Excluir
  38. Olá.

    Muito interessante este texto. Sempre amei o Pequeno Príncipe e inúmeras vezes em vi apropriando desta ou daquela frase, não diria de efeito, mas de profunda sintonia como os meus sentimentos no momento, em que eram evocadas.

    Não comungo com a ideia de que ao citá-las ou lança-las sobre alguém seja uma demonstração de carência ou o ato de responsabilizar o outro por nossos sentimentos ou dissabores. Pode ser que alguém até o faça, mas não generalizaria.

    Acredito que na falta de uma elaboração mais pessoal do que realmente se sente,(alguns não conseguem verbalizar seus sentimentos) faça-se o uso desta ou daquela frase.

    Bjs. Excelente semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Vitalina,
      Como você, também já abracei frases, principalmente do livro "O Pequeno Príncipe", por estarem plenamente sintonizadas com um momento ou outro da minha minha vida. Não vejo nada contra a utilização de frases ditas "de efeito", pois muitas são elaboradas com base em experiências/vivências dos próprios autores ou da vida cotidiana.
      De fato, nada comporta generalização, mesmo porque tudo é passível de interpretações divergentes.
      Obrigada por sua presença e participação!
      Ótima semana para você também!
      Beijo.

      Excluir
  39. Comentário retido na caixa de e-mail:

    Tais Luso deixou um novo comentário sobre a sua postagem ""TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO Q...":

    Eu vi essa entrevista, ele é muito bom em suas opiniões, muito firme. Decidido. Ele é assim, um padre moderno, moderno na medida certa. A igreja só ganha com padres desse quilate.
    beijo! Uma boa semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Tais,
      Somente agora vi que seu comentário ficou retido na minha caixa de e-mail. Então, trouxe-o para cá-rs.
      O Pd. Fábio é muito coerente em seus posicionamentos. Além do mais, é muito carismático. Vejo algumas postagens dele no instagram e em uma de suas páginas ele deixa até transparecer o lado criança dele. Muito bacana!
      Boa semana para você também.
      Beijo.

      Excluir
  40. OFFFFFFF: oi, Verinha! A secretária da Leninha fez uma postagem lá no blog, explicando, sumariamente, o sucedido. Ela está sedada e com monitor, pke os médicos, sobretudo o neurocirurgião ainda não se pronunciou. Vamos deixar passar mais 2 dias. Eu estou cética. Vamos crer! Beijos.

    ResponderExcluir
  41. Hi Selina



    i am Montoya Jazhel from the philiphines ,i was in a big problem in my marital life so i read your testimony on how Dr Ikhide help you get your husband back and i said i will give it a try and i contacted the Dr Ikhide to help me and he promised to help me get my problem solved. now am so happy with my life because all my problems are over. Thanks to the great Dr Ikhide for the help and Thanks to you Selina.

    You can reach him with this email:- dr.ikhide@gmail.com and i promise he will not disappoint you.



    I AM SO HAPPY…… remember here is his email:- dr.ikhide@gmail.com or whatsapp :- +2349058825081








































    Kumusta Selina



    ako si Montoya Jazhel mula sa pilipinas, ako ay nasa malaking problema sa aking buhay sa pag-aasawa kaya nabasa ko ang iyong patotoo sa kung paano tulungan si Dr Ikhide na maibalik ang iyong asawa at sinabi kong susubukan ko ito at makipag-ugnay sa Dr Ikhide upang matulungan ako at nangako siyang tulungan ako na malulutas ang aking problema. ngayon masaya ako sa aking buhay dahil ang lahat ng aking mga problema ay tapos na. Salamat sa mahusay na Dr Ikhide para sa tulong at Salamat sa iyo Selina.

    Maabot mo siya sa email na ito: - dr.ikhide@gmail.com at ipinapangako ko na hindi ka niya bibiguin.



    AKO KAYA NAKAKITA …… tandaan dito ay ang kanyang email: - dr.ikhide@gmail.com or whatsapp :- +2349058825081

    ResponderExcluir

OBRIGADA PELA VISITA E COMENTÁRIO.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...