que estiver vivendo. Esqueça as coisas ruins do passado.
Ele não existe mais". (Andre Luiz)
De todas as coisas que podem nos acontecer na vida, certo é que
incontáveis serão boas, excelentes, extraordinárias;
outras sequer perceberemos e outras tantas e muitas,
serão dolorosas, decepcionantes, frustrantes, traumatizantes.
E para essas, a maioria de nós pedirá uma cabeça para cortar.
É por demais injusto passarmos por uma tristeza e ainda sermos
responsáveis por ela. Para isso, sempre haverá de ter um culpado,
seja ele um indivíduo, uma situação, uma falha, uma força da
natureza ou simplesmente uma palavra dita de forma errada.
Importante é que se encontre o culpado. E, para ele, nenhuma trégua.
Em consequência, pelo tempo necessário - e não raro uma vida inteira -
e na proporção do estrago causado, as sementes do ressentimento
brotarão e crescerão de forma espantosa, a ponto de tomarem o
jardim inteiro, matando o que de belo e puro ainda poderia existir.
E, sem surpresas nem sustos, tudo o que de bom e feliz acontecer
depois disso, tenderá a passar desapercebido, como plantinhas
rasteiras que sobrevivem um ou dois dias e morrem por falta de luz.
A luz que a árvore do ressentimento rouba de todas as outras.
A luz das ideias e do desapego às mágoas que nos aponta novos
caminhos, novas escolhas, novas cores, novos afetos.
Por vezes nos pegamos pensativos no jardim das emoções, e, para todo
o lado que olhamos, cresce frondosa a árvore do ressentimento,
com suas folhas espessas, com espinhos nas pontas e cores mortas.
E, tolos que somos, acreditando também isso ser natureza,
regamos e cuidamos, sem sequer desconfiar da quantidade de
veneno que estamos nutrindo.
Ressentir é sentir novamente. Sentir a primeira vez, doer, sofrer,
amargar. Sentir a segunda vez, e mais uma, e mais uma, e mais uma.
Julgar e decretar culpas. Banir pessoas, lugares, músicas,
perfumes, palavras... Tudo isso junto vira um labirinto de sofrimentos,
donde não se sai e só se perde ainda mais. Acabamos por viver
buscando a saída, perdidos por entre caminhos que as árvores que nós
mesmos plantamos, nos mostram.
Somente no dia em que resolvermos matar de sede as
árvores do ressentimento é que elas murcharão e conseguiremos
ver os caminhos, as saídas, a vida além do labirinto.
E que tenhamos sorte para não tocarmos nos espinhos antes deste dia!
(Deborah Furtado).
Beleza de texto e faz bem pensar sobre essa palavrinha que tanto circula , cada vez mais vemos, só nos faz mal!
ResponderExcluirbeijos, linda semana! chica
Um excelente texto. Pensando bem, não tenho ressentimento por nada nem por ninguém. Do passado recordo as coisas boas. E para o futuro peço a Deus ajuda.
ResponderExcluirUm abraço e uma boa semana
Um texto maravilhoso que todos devemos ler com atenção. Não guardo ressentimentos. Mas, h+a coisas que magoam. AMEI!
ResponderExcluirBeijo e uma excelente semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Gostei muito desta crónica, Vera, em que expõe com sabedoria
ResponderExcluira inutilidade e perigos do ressentimento, porém, a natureza
fez-nos assim - recordar o mal - para evitar mais sofrimento.
No entanto, há que relativizar, dando aos factos as devidas
dimensões, arrumar e fechar em gavetas os episódios
negativos da vida.
Gostei muito, depois de ler este texto, todos vão
enfrentar o passado de maneira diferente.
Vou publicar no meu perfil do G+.
Ótima semana.
Beijos.
~~~
E eu gostei muito da sua presença e comentário, Majo.
ExcluirObrigada pelo compartilhamento do G+!
Beijo.
O ressentimento é pegajoso e cruel...prefere ser infeliz do que desapegar.
ResponderExcluirÉ uma forma de doença que prejudica a saúde física e sobretudo espiritual.
Deus nos livre e liberte quem possui
um abraço
Lindo post, Vera! Em verdade, basta lembrar que ressentir é sentir outra vez, para que não guardemos ressentimentos! Obrigado, minha amiga; boa semana.
ResponderExcluirOI VERA!
ResponderExcluirO RESSENTIMENTO NOS FAZ REVIVER O MESMO SOFRIMENTO POR INÚMERAS VEZES, MINANDO NOSSAS ENERGIAS, MELHOR ESQUECER, RECOMEÇAR.
LINDA POSTEGEM.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi, Vera, tenho visto você, nos amigos, mas não sabia que você tinha aberto os comentários! E não me avisou, amiga? rss esqueceu de mim!
ResponderExcluirBem, deixando as lágrimas (rs) rsse texto é muito pertinente, conheço pessoas que guardam mágoas incríveis, há anos, anos! E isso já está provado que reverte em doenças, tristezas... E por quê? Não leva a nada, atravanca todos os sentimentos. Felizes são aqueles que conseguem romper essa barreira e colocam um final nesse sentimento de infelicidade. Você trouxe algo muito sério, muito triste, porém certas coisas se resolvem quando existe no ato da vontade um pouco de humildade, esquecer para viver feliz.
Beijo, Verinha!
Olá Tais,
ExcluirEu jamais me esqueceria de você. Não comuniquei a ninguém que tinha aberto a barra de comentários, pois, se o fizesse, estaria decretando o meu retorno à blogosfera, o que efetivamente não ocorreu. Como eu estava recebendo alguns recados através do blog da minha mana, resolvi deixar aberta a barra de comentários para quem desejasse entrar e deixar algum recado ou comentário. Você tem me visto em alguns blogs amigos porque tenho retribuído a visita daqueles que por aqui passam.
Quanto ao tema, de fato, apenas o esquecimento e o perdão poderão abrir portas para a leveza da alma e consequente estado de felicidade.
Obrigada!
Ótima semana!
Beijo.
Bela crónica Vera, estruturalmente, para mim não há um culpado específico, há casos em analiso se a culpa é minha e dai posso, na maioria atribuo a culpa ao sistema.
ResponderExcluirBjs
Não é nada bom viver com ressentimentos.
ResponderExcluirUm magnífico texto, obrigado pela partilha.
Boa semana, amiga Vera Lúcia.
Beijo.
Olá, Vera, como vai?
ResponderExcluirComo é danoso, o ressentimento... segundo dizem, uma das causas emocionais do câncer.
É tão desafiante aprender a lidar com as decepções e frustrações. É preciso uma dose grande de perdão sincero e até humildade, pois quando não admitimos a falha alheia, acabamos nos colocando numa posição arrogante.
Penso que perdão, tolerância, bola pra frente, são saudáveis e necessários, mas se convivemos com alguém que não se importa em nos ferir, magoar, decepcionar, é o caso de escolher sempre que possível estar em uma companhia mais saudável. Perdoar não é o mesmo que nos submeter ao castigo de estar com pessoas que não nos fazem sentir bem.
Vale também lembrar a necessidade de não guardar ressentimentos em relação a si mesmo.
Abraços!
É uma triste realidade. Aquele que vive no ressentimento fica cego para as transformações, prisioneiro de si mesmo.
ResponderExcluirHello Vera,
ResponderExcluirbeautiful words.
I displeasure unfortunately part of our life.
I wish you nice evening.
Greetings and hugs.
Querida Vera, quanta verdade neste texto.
ResponderExcluirA vida é demasiado preciosa e curta para a preenchermos com "cargas" nefastas, o seu peso verga-nos e não nos deixa apreciar a beleza à nossa volta.
Ressentimento é algo a que já fiz uma limpeza :)
Um grande e saudoso beijinho
Olá Fernanda,
ExcluirPensei que você fosse uma nova amiga chegando e fui logo conferir o seu espaço. E não é que é a querida Fê retornando?
Maravilhoso o seu lindo espaço! Parabéns!
Beijo.
Que tenhamos a sabedoria de guardar, em nossos corações e mentes, somente o que for bom... Excelente postagem querida amiga.. Beijos no coração... Vida feliz!!!
ResponderExcluirHello Vera,
ResponderExcluirI wish you nice evening.
Greetings and hugs.
Thank you for the affection, Pantherka!
ExcluirHappy days!
Kiss.
Majo, eu acredito em tudo o que não é racional também. E bons pensamentos tornam-se hábitos que faz o monge, sim. Emerson disse que a mente é tudo e a gente torna-se aquilo que pensa. Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirMajo, eu acredito em tudo o que não é racional também. E bons pensamentos tornam-se hábitos que faz o monge, sim. Emerson disse que a mente é tudo e a gente torna-se aquilo que pensa. Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirSua presença é bem vinda a este recanto, Laerte!
ExcluirObrigada por entrar e deixar seu comentário.
Volte sempre que desejar.
Já estive lá conhecendo o seu espaço e lendo a sua bela homenagem à Carmen Miranda.
Bom final de semana!
Você escolheu imagem bem apropriada ao excelente texto. Quanto tempo perdido e sofrido desperdiçam aqueles que ficam remoendo acontecimentos infelizes! Não importa de quem é a culpa. Talvez, de ninguém, de um equívoco, de uma escolha incorreta. Passou, e é assim que devemos olhar para eles, de modo a continuar com leveza. Bjs.
ResponderExcluirEsse texto serve mt pra mim, Vera. Eu sou rancoroso, é meu defeito. Mas realmente não faz bem isso. Bjs e bom fim de semana.
ResponderExcluirOlá, Vera!
ResponderExcluirJá guardei alguns ressentimentos,mas hoje, posso dizer com certeza que não os tenho mais.
A reforma íntima, embora seja um exercício difícil, nos permite a percepção do quanto é nocivo conservar mágoas. Aprendi que perdoar não liberta o outro, mas tao somente à si próprio.
Ótimo texto.
Um abraço,
Sônia
Sem qualquer dúvida... uma pura perda do nosso tempo e energia, em cultivar amarguras e conservá-las... agarramo-nos apenas à dor dos espinhos, sem ver a flor... de que adianta, viver assim?...
ResponderExcluirComo sempre uma partilha formidável, sobre um tema bem pertinente... pois todos passamos por ressentimentos... mas conservá-los... é algo que podemos e devemos evitar... para nosso próprio bem!
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
UN MENSAJE MUY REFLEXIVO Y CONSTRUCTIVO.
ResponderExcluirABRAZOS
Passei para ver as novidades.
ResponderExcluirMas eu volto, sem ressentimentos...
Bom domingo e boa semana, amiga Vera Lúcia.
Beijo.
Obrigada pela gentileza, poeta.
ExcluirVolte, sim, pois a novidade virá em seguida-rsrs.
Bom domingo, também para você.
Abraço.
Creio que num planeta de provas que vivemos
ResponderExcluirTudo que nos acontece
precisa ser analisado na medida certa.
Mágoa é algo que ainda adoece muitos
O que entendo é que se perdermos tempo com elas
Perderemos momentos de para sorrir
observar as coisas belas que estão ao nosso redor
como as estrelas
ou a lua
o sorriso de nossos filhos
O bondoso Pai que nos perdoa sempre as falhas.
O que faríamos se com tantos erros cometidos
Deus virasse as costas, ou ficasse magoado conosco?
Estaríamos perdidos.
No entanto Ele nos ensinou
da maneira mais preciosa
O jeito de perdoar o outro.
Amando-o como nós mesmos.
O amor é a saída para todos os males.
Tudo é importante em nossa vida
menos o que não acrescenta
Ainda acontece as mágoas
porque não conseguimos amar
Com precisamos
nem a nós mesmos
que dirá o outro.
Belo texto Verinha.
Boa semana
Muito bem, garota linda.
ExcluirUm comentário pleno de discernimento e sabedoria.
Sim, o amor é a saída para todos os males e somente quando aprendermos a nos amar e a perdoar seremos capazes de exterminar de nosso coração o inútil e malfadado ressentimento.
Beijo, flor!