Um dos sentimentos mais experimentados pelos seres humanos nos dias atuais é o de insatisfação. Por mais que o avanço tecnológico nos traga confortos e possibilidades de obter prazeres, aumenta na mesma proporção o número de pessoas infelizes, angustiadas e insatisfeitas com suas vidas.
Uma das principais razões é, certamente, o fato de que a sociedade em que vivemos alimenta a ilusão de que a felicidade será encontrada no acúmulo de dinheiro, bens materiais e honrarias que somente fortalecem o ego.
Aos poucos, vamos nos dando conta de que as vitórias obtidas só fazem surgir novos desejos, tornando-nos um poço sem fundo de necessidades não realizadas.
A saída deste círculo vicioso só é possível quando nos conscientizamos de que, quanto mais tempo dedicamos aos objetivos externos, menos conhecemos a nós mesmos. E, consequentemente, menores são as chances de descobrirmos nossos reais poderes.
A crença nos valores que nos foram impostos é o principal obstáculo para o fortalecimento de nossa autoestima. Somente quando nos tornamos capazes de enxergar nosso valor como seres humanos, independente das limitações que possuímos, é que poderemos alcançar satisfação mesmo nas nossas menores conquistas.
Valorizar aquilo que nos realiza, que faz bater mais forte nosso coração, independente do reconhecimento do mundo, é o caminho mais seguro para experimentarmos a paz e a alegria que faz a vida valer a pena.
(Elisabeth Cavalcanti).
"...Por favor, pare de tentar encontrar, pare de buscar e procurar. Você já tem! Tudo o que é preciso você já tem. Simplesmente olhe para dentro e você encontrará tesouros infinitos e inesgotáveis de alegria, amor e êxtase.
Nada estará faltando se você olhar para dentro, mas se você continuar procurando do lado de fora, você se sentirá mais e mais frustrado... E toda a ironia é que...aquilo sempre esteve dentro de você, neste momento está dentro de você." (Osho)