segunda-feira, 27 de maio de 2024

PAZ: SINFONIA PERFEITA CUJA MAIOR NOTA É O AMOR.

(Painting by Alex Alemany)

Certa vez, alguém escreveu sobre a paz:

Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranquila.

É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui.

A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento.

E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.

Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia.

A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde  na imensidão de breu.

A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida.

Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer, e os vários tons multicores que despertam a aurora.

Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.

PAZ: A SINFONIA PERFEITA CUJA MAIOR NOTA É O AMOR.

Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia.

Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito.


(Extraído de um texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)