Certa vez, alguém escreveu sobre a paz:
Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranquila.
É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui.
A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento.
E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.
Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia.
A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde na imensidão de breu.
A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida.
Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer, e os vários tons multicores que despertam a aurora.
Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.
PAZ: A SINFONIA PERFEITA CUJA MAIOR NOTA É O AMOR.
Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia.
Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito.
(Extraído de um texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)