domingo, 5 de julho de 2020

A RAIVA.


Talvez você não saiba, mas basta um minuto de raiva para que passemos seis horas recuperando o estrago feito no nosso corpo.
Nosso sistema imunológico leva seis horas para recuperar-se quando temos um “ataque de raiva”.
Aí você deve pensar: então devo engolir a raiva. Não. Tanto no caso da raiva colocada para fora, como daquela guardada, o efeito de um minuto em seis horas é o mesmo.


O QUE PODEMOS FAZER PARA PREVENIR OU AMENIZAR ESSES ATAQUES QUE TRAZEM TANTO DESEQUILÍBRIO AO NOSSO CORPO? 

Algumas dicas:
  • Como nosso cérebro não distingue real de imaginário, na mesma hora em que estivermos com alguma emoção negativa em alta, não nos sentindo bem, coloquemos lembranças de cenas e momentos muito bons em nossa vida. O cérebro interpreta que eles estão acontecendo novamente e nos  traz toda a química cerebral boa dos momentos passados para o presente.
  • Apenas 12 segundos contemplando algo belo são suficientes, segundo o neurocientista Rick Hanson, para nos trazer sensação de bem-estar.
  • Devemos diminuir ao máximo situações de estresse, dentro do possível. Planejamento e prevenção ajudam muito.
  • Exercitar as emoções positivas, como empatia, gentileza, amor, compaixão, otimismo, cultivando em seu cérebro e no das pessoas ao seu redor um jardim cheio de flores. Ao não cultivar medo, reclamação, raiva, negativismo etc., impedimos que ervas daninhas tomem conta desse jardim.
  •  Viver plenamente o presente. O passado vem normalmente carregado de culpas e o futuro traz ansiedade, preocupação. O importante é tomar o passado para análise e para ter um futuro melhor.
  • Assim como a natureza, que preserva diferentes ciclos, estações, é a nossa vida. Quando aprendemos a compreender e a respeitar isso dentro de nós, não com uma aceitação submissa, mas como atitude geradora de resultados concretos, tudo muda em nós e ao nosso redor.
  • Nós vamos apagar a luz do nosso palco e é muito importante que, ao olharmos para trás, tenhamos orgulho do trajeto. Podemos ser empáticos, gentis, extremamente solidários, mas nunca nos esquecer de que a pessoa mais importante da nossa vida somos nós mesmos.
(Isabel Rios Piñeiro)