domingo, 12 de fevereiro de 2017

SINTO FALTA...

                                                      (Ilustração: Christian Schloe art)


Hoje trago um poema da minha irmã, Marilene Duarte,  que versa lindamente sobre carências importantes que reinam no mundo atual. (O poema foi extraído do seu blog Momentos Fragmentados, ora em estado de hibernação-http://umcanto-recantodaalma.blogspot.com.br).


                                                   SENSIBILIDADE

                      Sinto falta de uma sonora gargalhada...
                          
                          Por que ninguém mais ri,
                          Despudoradamente,
                          Meneando a cabeça
                          Movendo o corpo
                          Abraçando a vida?
                          Só encontro meros sorrisos,
                          Na maioria contidos,
                          Como se mostrar alegria
                          Ainda que por instantes
                          Fosse proibido

                          Sinto falta de demonstrações reais de felicidade...

                          Por que elas apenas aparecem,
                          Falsificadas,
                          Nas redes sociais?
                          Só encontro faces fechadas
                          Pessoas apressadas
                          Como se uma pequena pausa
                          Para olhar o céu,
                          Sem qualquer véu para se cobrir,
                          Fosse perda de um precioso tempo
                          Que, certamente,
                          O relógio desconhece

                          Sinto falta de mãos entrelaçadas...

                          Por que o toque é dispensado,
                          Os braços caminham em abandono
                          As mãos se ocupam de coisas outras
                          Esquecendo o afeto
                          Que pelas ruas não se presencia?
                          Só encontros "ficantes" desinteressados,
                          Oportunistas sem real sentimento,
                          Para os quais até a troca de olhares
                          É cansativa e dispensável
                          Pois estão presos aos modernos dispositivos
                          De equivocada comunicação

                           Sinto  falta da verdadeira emoção,
                           Aquela transparente nos mínimos gestos...
                           Da cumplicidade espontânea
                           Do carinho que ignora outros olhares,
                           De gente que se mostra
                           De gente que sente
                           E não se envergonha
                           Ao demonstrá-lo pelos quatro cantos
                           Dos espaços por onde passa

                           Sinto falta da tão ausente
                           Naturalidade...
                           Aquela que já guiou nossos passos
                           Em outra idade,
                           Do riso franco, encantado,
                           Da magia dos antigos enamorados
                           Que em sonhos traçavam planos
                           Sem preocupação com os anos
                           Ou com a realidade,
                           E capazes de amar até a saudade.

                           Talvez sinta falta, de verdade, 
                           De todas as demonstrações
                           De sensibilidade...
                           Por que  se foram?
                           Por que se esconderam?
                           Com sua fuga, deixaram em seu lugar
                           Apenas carências, insatisfações,
                           E um céu nublado,
                           A encobrir a luz dos corações.

                                         (Marilene Duarte)
                            

Obs: Lembro a todos que o meu retorno à blogosfera está acontecendo de forma parcial, ou seja, estou apenas me limitando à retribuição de visitas.



85 comentários:

  1. Querida Vera,
    Lembro-me muito bem deste lindo poema da sua irmã, aliás impossível de esquecer, pois é tão verdadeiro e tocante.
    Sinto falta dos blogues da amiga Marilene, ela dá a todos eles muito mais que talento, dá reflexão e entrega.

    Beijinhos para ambas

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    1. Olá Fê,
      Há poemas que marcam, né?
      Às vezes uma pausa é importante, não só para descanso, mas para priorizar outras questões da vida real, que absorvem o tempo. Tenho certeza de que, no momento certo, ela reativará algum dos seus blogs.
      Obrigada, amiga!
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Querida Fê, muito obrigada pelo carinho de suas palavras. Bjs.

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  2. Que beleza esse poema da Marilene! è bem assim...As pessoas parecem perder a naturalidade, é tudo estudado, é tudo cheio de "pode ou não pode"... ADOREI! E que saudade mesmo de dar risadas até fazer pipi de tanto rr. E vou te contar ,sai de perto se eu começo a rir...Seja onde for. Pago cada mico, minhas filhas querem me "matar" pois começo a rir nas ocasiões mais danada e sérias... rs


    bjs, chica

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    1. rsrs...
      Vou lhe contar um segredo, Chica: sou igualzinha-rsrs. Já tive ataques de riso em locais totalmente inoportunos e quanto mais tentava segurar ou parar, mais ria. Posso ter meus momentos deprê, mas, na maioria das vezes, sou muito risonha e adoro uma boa gargalhada.
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Chica, amiga querida, Muitíssimo obrigada! Bjs.

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  3. Um poema belíssimo, inspirado e de profundidade existencial.
    Como o título "sensibilidade" imensa junto com um talento
    poético original imenso também da querida Marilene.
    Este poema promove a reflexão sobre a ausência do sentir
    autêntico junto com os gestos na partilha natural humana,
    parece que o coração gélido (da humanidade...) deu lugar
    a uma racionalidade que programa no "controle" e esvaziamento
    da vida na sua essência...
    A imagem que acompanha é belíssima para o poema.
    Beijos nas duas com a minha admiração de sempre!

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    1. Imensamente grata pelo carinho, Suzete!
      A Marilene vai se sentir gratificada com suas palavras.
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Suzete, minha talentosa e admirada amiga, muitíssimo obrigada!!

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  4. Marilene é uma alma sensível,
    uma poetiza sem véus
    Que expõe essência
    E desnuda o descaso.
    Lindamente escrita essa poesia.

    👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻😍beijo Verá que nos presenteou com essa pérola. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻parabéns Mari por escrevê-la 😘


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    1. Obrigada, querida!
      A mana vai ficar feliz com este seu lindo e delicado comentário.
      Boa noite e feliz semana!
      Beijo.

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    2. Fernandinha, sensível e muito querida, obrigada pelas lindas palavras. Bjs.

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  5. Voltei... viu?
    Há mesmo falta de muitas coisas boas na sociedade actual.
    O poema é excelente, a sua irmã Marilene (minha amiga) escreve muito boa poesia.
    Boa semana, amiga Vera Lúcia.
    Beijo.

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    1. Prometeu e cumpriu-rsrs
      Obrigada, Jaime!
      Ótima noite e feliz semana!
      Abraço.

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  6. É um poema belíssimo, que não conhecia, e que gostei muito de ler. Verdadeiro e muito atual. Infelizmente não conheço sua irmã.
    Um abraço e uma semana serena e feliz.

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    1. Olá Elvira,

      Ela está temporariamente fora dos blogs, mas se você desejar conhecê-la basta clicar no link que deixei na postagem. Através dele você chegará aos demais blogs dela. Tenho certeza de que você irá gostar, pois são afins na escrita.
      Obrigada!
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Elvira, muitíssimo obrigada por seu comentário. Vou conhecer seu espaço. Abraço!

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  7. Um pedação de escrita maravilhosa, para ler e reler... e com o qual me identifico!...
    Vivemos tempos estranhos... descaracterizados, superficiais, e impessoais...
    Cumplicidade e afectos... implicam tempo, esforço, e envolvimento... hoje em dia, vive-se muito a era do descartável, do aqui e agora... e não há tempo para aprofundar relações... vive-se a era da ilusão... podemos ter milhares de amigos no facebook... mas se precisarmos de alguém... na grande maioria das vezes... contam-se pelos dedos de uma mão... quando não sobram muitos dedos...
    Parabéns a ambas, por nos fazerem reflectir, em matérias sempre pertinentes e de grande mais valia!
    Beijinhos para as duas... e uma boa semana!
    Ana

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    1. Perfeitas considerações, Ana!
      Agradecemos seu carinho.
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Ana, querida fotógrafa das palavras mágicas, muitíssimo obrigada!Bjs.

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  8. Lindo demais! Tudo o que precisamos ler, reflectir e colocar em prática! Amei


    Beijos e uma excelente semana

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  9. Belíssimo, inspirado, verdadeiro! Essa é a Marilene que admiro, que sou fã!
    Tantas verdades de um mundo que se julga evoluído e tão mal vivido. Valerá a pena?
    Verinha, grande ideia você ter postado aqui esse poema tão atual, e serve como luva para todos nós.
    Beijo a você, beijo a Marilene!

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    1. Obrigada, Tais!
      Ela tem vários poemas reflexivos por lá. Escolhi este justamente por focar uma questão que se agrava a cada dia. Precisamos repensar nossas atitudes para poder resgatar valores tão importantes para a nossa sanidade.
      Feliz semana!
      Beijo.

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    2. Tais, querida cronista, muitíssimo obrigada pelo carinho estimulante. Bjs.

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  10. Vera
    Há muito dão dúvida do quão profundo é o pensamento da Marilene. Como há muito não tenho dúvida que ela é, por definição, uma verdadeira pensadora, de que a sua poesia está impregnada. Este poema que ainda não tido o prazer de ler, é bem paradigma.
    Divulga-lo aqui, valeu e também reflete a tua sensibilidade.

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    1. Fico feliz por ter trazido um poema dela que você ainda não havia lido.
      E obrigada pelo carinho com nós duas!
      Feliz semana!
      Abraço.


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    2. Daniel, meu amigo poeta, muito obrigada pela gentileza de suas palavras.

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  11. Nossa!!! Que felicidade ver um dos meus poemas publicados em seu blog!!! E ler as palavras carinhosas dos amigos me encheu de alegria. Sou grata a você e a todos que se manifestaram sobre ele. Grande abraço!!!

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    1. Sua felicidade também é minha mana.
      Ademais, o poema, além de lindo, faz o perfil do meu espaço, eis que profundamento reflexivo.
      "Roubei" lá sem comunicá-la previamente porque porque sei que o seu aval não não me faltaria-rsrs.
      Beijo.

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  12. Olá Vera! Passando para agradecer a tua visita e gentil comentário deixado no nosso Arte & Emoções, assim como comunicar o meu retorno a este prazeroso mundo virtual.

    Quanto ao post, belíssimo e profundo o poema da Marilene. Hoje, a satisfação, a alegria e a felicidade são raridades neste mundo em que vivemos. Parabéns pela ótima escolha.

    Abraços,

    Furtado

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    1. Obrigada, Furtado, por suas carinhosas palavras.

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    2. Obrigada, Furtado!
      Bom retorno à blogosfera!
      Não posso dizer que retornei completamente, pois estou me limitando a retribuir os amigos que gentilmente passam por aqui e deixam sua marca.
      Feliz semana!

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  13. Eu conhecia o texto, Vera; por sinal, um dos muitos de excelente qualidade publicados pela Marilene. Mas textos assim, nunca é demais ler de novo! Obrigado, amiga; boa semana!

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  14. Eu conhecia o texto, Vera; por sinal, um dos muitos de excelente qualidade publicados pela Marilene. Mas textos assim, nunca é demais ler de novo! Obrigado, amiga; boa semana!

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    1. De fato, amigo, há vários poemas belíssimos por lá e que se adequam perfeitamente ao perfil do meu blog.
      Obrigada você, pelo usual carinho e atenção.
      Feliz semana!

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  15. não está tarde de mais para descobrir coisas lindas
    abraço

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    1. E fico feliz por ser o canal para esta descoberta.
      Obrigada!
      Feliz semana!
      Beijo.

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  16. SIEMPRE ELLA TAN COHERENTE Y REFLEXIVA. EXCELENTE TEXTO!!!
    ABRAZOS

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    1. Obrigada, ReltiH, não só pela atenção, mas também pelo carinho com o trabalho da minha mana.
      Abraço.

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  17. Hello Vera,
    This poem is very beautiful.
    Appropriately selected image.
    I wish you a great rest of the week.
    Greetings and hugs.

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  18. O poema é belíssimo e edificante
    Há no tema nuances de análise psicológica e social
    e preocupação de formar e ajudar e a humanidade...
    Achei-o muito pertinente, lúcido e brilhante.
    Parabéns à autora e mana.
    Bom regresso ao convívio blogosférico.
    Abraços.
    ~~~

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    1. Olá Majo,
      Ótima análise do foco do poema, o que reflete uma leitura interessada e atenta. A mana, com certeza, se sentirá gratificada com suas palavras.
      Muito grata!
      Beijo.

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    2. Muitíssimo obrigada, Majo, por suas estimulantes palavras. Bjs.

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  19. Boa noite, querida amiga Vera!
    Cheguei atrasada pois estou no ES e fiquei prisioneira da greve como todo povo daqui...
    Os poemas de sua irmã são lindos! Vale publicar...
    Bjm muito fraternal

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    1. Olá Rosélia,
      Você anda passeando demais, hein? Estou gostando de ver os registros no face e no instagram. Aproveite mesmo, amiga!
      As coisas ficaram feias no Espírito Santo. Ainda bem que, ao que parece, tudo está se normalizando.
      Vários dos poemas da Marilene trazem abordagens reflexivas, que se adequam ao perfil do meu espaço. De vez em quando trago algum para cá.
      Obrigada pela presença!
      Beijo.

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    2. Muito obrigada, Roselia. Ainda não voltei aos blogues, mas não podia deixar de agradecer sua gentileza. Bjs.

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  20. Vera, linda e querida!!
    Marilene, você nos emociona com seus versos tão bonitos!!
    Bom dia meninas!!!

    Perfeito demais, aliás, é isso que sempre penso!
    Quando demonstramos nossos sentimentos, eles devem sair das profundezas da alma, genuínos e autênticos!!!!
    O poema, de forma brilhante, retrata a falta de sentimento e envolvimento em várias facetas da vida...
    Falta o frio na barriga, o coração palpitando, a gargalhada tão intensa que faz perder o fôlego...rsrs isso sim, que é saber viver!!

    Aliás, eu já estou ficando tarimbada em sorrir mesmo nos piores momentos da vida...
    Estive ausente por um período por estar vivenciando uma verdadeira guerra civil em minha cidade, Vitória, Espírito Santo. E esse intervalo de tempo me ensinou tanta coisa da vida. Sinceramente meninas, desde o final de 2016( quando fui assaltada) e o princípio de 2017, minha vida tomou rumos que jamais imaginaria também... Só sei que a violência dói e amedronta e nunca mais somos a mesma pessoa depois que passamos por experiências tão traumáticas. Eu espero poder caminhar tranquilamente às ruas de minha cidade como antes fazia, completamente só!! Até agora ainda não consegui, mas juro que estou tentando, todos os dias!!! O medo paralisa, mas vou vencê-lo!

    Muito obrigada por versos tão lindos!!
    Trazer alegria com sentimentos é o que a humanidade mais precisa!!
    Beijos e uma semana linda a vocês Vera e Marilene!!
    Se cuidem muito!! :))))))

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    1. Olá Adriana,
      Não sabia que você foi vítima de um assalto. É realmente traumatizante e desperta uma grande insegurança na pessoa. Algumas chegam até a desenvolver a síndrome do pânico. Mas você é uma mulher forte e determinada e nada vai subjugá-la, principalmente o medo.
      Acompanhei, horrorizada, toda a violência e desgaste do povo do Espírito Santo. Cheguei até a pensar em você e em suas caminhadas matinais. Com certeza, foram interrompidas. Aos poucos, tudo vai se ajeitando e logo a paz e a segurança voltam a reinar em sua cidade.
      Obrigada pelo carinho para comigo e a minha mana!
      Beijão.

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    2. Querida Adriana, muitíssimo obrigada! A violência aumenta cada vez mais e todos ficamos sensibilizados com a situação do Espírito Santo. Também já fui assaltada e conheço o medo que nos assola depois. Que tudo se normalize. Bjs.

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  21. Muito bonito o poema da Marilene. Muito inspirada ela estava.
    Um grande abraço para você e para a Marilene.
    Élys.

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    1. Também gostei muito, Élys, por isso resolvi compartilhá-lo.
      Obrigada, amigo!
      Abraço.

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    2. Élys, meu amigo, muito obrigada por suas palavras. Abraço.

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  22. "E capazes de amar até a saudade" - essa sou eu, kkkk, certeza!
    Vera, eu sou fã da Marilene! Que dom para a escrita de poemas!
    Eu realmente não sei em que momento se perdeu essa poesia de ser natural e saborear a naturalidade do outro. As pessoas são tão reprimidas a serem quem são e vão se tornando fechadas, amargas, sem brilho, isso é triste. As pessoas nasceram para serem felizes e hoje parece que demonstrar isso sem meios externos (bens, conhecimento ou poder), somente pelo prazer de ser, parece não ter valor, o que é lamentável.
    A expressão, o toque, o amor, o riso, a cumplicidade no olhar, é o que torna de verdade a vida significativa.
    Por esse motivo sempre que posso cativo a sensibilidade das pessoas que amo, penso que é o que elas tem de mais precioso, além da procurar estimular a liberdade de encontrarem quem são de verdade. Sei que poucas pessoas se preocupam com isso... em geral estão preocupadas demais com artificialidades.
    Abraços!

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    1. REtificando, abraços para as duas!

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    2. Está certíssima em sua maneira de agir, Bia. Não podemos perder os sonhos e o brilho. Muitíssimo obrigada pelo carinho. Bjs.

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    3. Olá Bia,
      Estou vindo do seu blog e pensando nas dicas que vou adotar à vista de sua postagem hoje. Gostei demais!
      Acho uma lindeza suas referências ao amor de sua vida. Quanto bem este amor lhe faz, hein? Que seja eterno!
      Gostei muito do seu comentário e nada vou acrescentar para não ficar repetitiva.
      A Marilene encanta mesmo com a sensibilidade que deixa fluir em seus poemas.
      Obrigada, amiga!
      Beijo.

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  23. "Quero a sua risada mais gostosa.......que a vida pode ser maravilhosa"
    Lembrei-me enquanto lia dessa deliciosa música. "O sol vai brilhar mais
    uma vez" ,trecho de outra.Vamos fazer os poetas terem esperança por nós.
    Um abraço

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    1. Guaraciaba, vamos deixando que as sombras nos escondam a luz e isso tira o riso e a alegria. Que saibamos manter o que torna a vida mais bela. Bjs.

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    2. É isso aí, Guaraciaba!
      Considerando seu gosto pela música é claro que não poderia faltar referência a ela em seu comentário-rsrs. Bacana!
      Obrigada, amiga!
      Beijo.

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  24. Hello Vera,
    Thanks for the nice comment.
    Have a nice evening.
    Greetings and hugs.

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  25. Vera
    Sempre muito lindo e sensíveis os poemas da sua mana. Sabe quando olho uma criança, sinto muito falta, e de mim mesma, desta entrega total aos sentires que elas expressam. Vamos ficando retidos nos nossos medos e desconfortos interacionais. bjs

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    1. Pois é, Norma, é preciso resgatar-se a espontaneidade, deixando fluir os sentimentos que aconchegam o nosso coração. Perdemos valores importantes, mas sempre é tempo de agir diferente.
      Obrigada!
      Bom final de semana!
      Beijo.

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  26. Voltei para ver as novidades.
    Mas gostei de reler o magnífico poema da sua irmã Marilene.
    Bom fim de semana, amiga Vera Lúcia.
    Beijo.

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  27. Gostei muito!
    Desde a magnifica expressão poética, a musicalidade, o tema, a virtuosa criatividade cénica... enfim! Só me resta felicitar a autora por tão belo trabalho!...

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    1. Mas que ótima surpresa vê-lo por aqui.
      Um comentário assim, vindo de um poeta com o seu talento, é de fazer sorrir a autora do poema.
      Muito grata, AL!

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    2. A.S. , muitíssimo obrigada por suas gentis palavras.

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  28. Maravilhoso poema.
    Beijinhos para si e para a Marilene.
    Maria

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  29. Aplausos em pé para as duas queridas !!!! Por mais que eu tente, acabo deixando meu blog desatualizado, e por consequência, minhas visitas aos blogs amigos...Mas tô me esforçando, e assim como vc, aos pouquinhos voltando...Beijos querida Vera

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    1. Olá querida Sonia,
      Que bom vê-la por aqui!
      Não é fácil manter um blog ativo quando se tem outros chamamentos na vida real. Assim, vamos fazendo o que se pode, né?
      Obrigada, amiga!
      Beijão.

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    2. Obrigada, Sonia!! Também ainda estou ausente dos meus espaços. Bjs.

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OBRIGADA PELA VISITA E COMENTÁRIO.