ESPIRITUALIDADE E HUMOR (II).

                                                 

                                                          

Um homem estava se queixando do outro:

_ Aonde este mundo vai parar? Não se pode confiar em mais ninguém!

E o outro respondeu:

_ O que foi, que revolta é essa?

_ Imagine que hoje de manhã me passaram uma nota falsa de 100 reais!

_ Mas era falsa mesmo?

_ Era!

_ Posso ver?

_ Não dá, acabei de passá-la adiante.

Como é fácil vermos os defeitos dos outros, julgarmos, condenarmos e até aplicarmos a pena! Quantas vezes gastamos um tempo enorme para fazer o diagnóstico completo do perfil daqueles que estão à nossa volta e não dedicamos nem um segundo sequer a uma autoavaliação? Como é difícil, como dói e como somos complacentes quando o defeito é nosso! Nada é mais simples do que apontar o dedo para os erros dos outros, mas é extremamente penoso reconhecermos nossas limitações.

Será que aceitaríamos o mesmo julgamento que impomos aos outros? Aumentaríamos, diminuiríamos ou suspenderíamos a pena?

Precisamos cuidar diariamente de nossos atos antes de apontarmos o dedo para os erros alheios.

                           "Não julguem os outros para vocês não serem
                             julgados por Deus. Por que é que você vê   o
                             cisco que está no olho  do  seu  irmão  e  não
                             repara na trave de madeira  que  está  no seu
                             próprio olho?"
                             Mateus 7:1;3

(Rev. Aldo Quintão).