domingo, 25 de julho de 2021

VAMOS SER GENTE DE VERDADE.

 


Que os sorrisos sinceros não se percam no vento!

Que os olhares verdadeiros brilhem nas noites escuras!

Que saibamos amar o próximo nas suas imperfeições!

Que a humildade não se perca entre as esquinas do orgulho

e que possamos aprender a cada dia o valor de sermos humanos

mesmo quando a decepção bater à nossa porta.


Vamos espalhar amor pelo nosso caminho.

Vamos ser gente de verdade,

gente que admira olhares, abraços, gentilezas,

gente que enfeita dores com sorrisos,

que estenda a mão.

Gente que no lugar de enxergar "coisas", enxerga o coração.


(Fabiana Gomes)

@fabypoesias


domingo, 18 de julho de 2021

SEJA VOCÊ.


"Seja você com todos os seus defeitos, com tuas neuras, com teus pesadelos e aprenda a manejar a felicidade, trabalhando teus sonhos na vida real, colocando em prática a arte de se apegar nas pessoas que te acolhem, que estão ao seu lado, apesar do seu mau-humor repentino, apesar das incertezas, dos percalços. Esteja com aqueles que te olham por dentro sem se importar com o que você carrega no bolso, no banco, no cofre ou na mão."

Ju Fuzetto

domingo, 11 de julho de 2021

AGRADA-TE A Ti.

 

                                                               (Vladimir Volegov)


Nunca conseguirás agradar a todos, mas podes sempre agradar-te a ti.

Querer agradar a toda a gente é o primeiro passo para o desrespeito e o caminho mais rápido para a perdição.  

É, aliás, tão perigoso e letal que chega a ofuscar toda a luz que nos alimenta e dizimar todo e qualquer sentido de vida com o qual tenhamos nascido. Quem escolhe essa via nunca passará de um pássaro de asas partidas, frágil e desesperado, que a qualquer momento pode ser pisado, caçado, esmagado ou morto por qualquer um. E o que não falta aí é gente que precisa cilindrar, torturar e macerar alguém para sentir algum bem-estar na sua vida.

Não te podes permitir isso.

Não podes querer ser o par de sapatos de toda a gente.

Tens de ser as tuas pernas, o teu próprio coração e a orientação da tua cabeça.

De que te adianta agradar a todos se isso pode ser desagradável para ti?

As pessoas só vão gostar todas de ti depois de morreres ou se escolheres ficar calado para sempre, o que, e na minha opinião, é apenas outra forma de estar morto, portanto desapega-te dessa ideia utópica e perigosa de agradar a todos e começa tu a gostar de ti.

Experimenta livrar-te dessa pressão. Experimenta ser quem és.

No dia em que isso acontecer, perceberás finalmente que é quando te obedeces e agradas que tudo faz sentido, que voltas a respirar, que os teus sonhos fluem e que o teu exemplo passa a ser um canal de luz para todos aqueles que te rodeiam, ainda que o respeito por ti mesmo lhes desagrade ou os possa incomodar.

Ninguém é indiferente a uma pessoa que se respeita acima de tudo e de todas as coisas. Todos querem ser como ela, uns assumem-no outros não, mas todos querem.

Todos queremos ser felizes.

E a felicidade é algo que apenas se encontra dentro de nós, nunca na satisfação dos outros. Se assim fosse, também a tristeza deles era a nossa, a raiva que carregam carregávamo-la nós e por aí adiante.

Tu não és o outro. Tu és tu. Esta é a tua vida, como tal, agrada-te a ti, respeita-te e muda o que não está bem contigo. Só assim terás mais energia e amor do puro para dar a todos aqueles que te rodeiam.

(Gustavo Santos, in ‘Ama-te’)


domingo, 4 de julho de 2021

SE A HISTÓRIA NÃO ME AGRADA, PRECISO APRENDER A REESCREVÊ-LA.



Cansei de me flagrar em circunstâncias em que eu jurava que havia ocorrido uma falha do cenógrafo na montagem do ambiente: tudo o mais poderia estar no lugar correto, mas não era para eu estar ali. Aí era um tal de listar os supostos culpados, lamentar a má sorte, um blablablá triste toda vida, sob o fundo musical de “Ó, Deus, como sou infeliz”. Muitas cenas depois, porque só o tempo é capaz de nos dar olhos que veem um pouco além das aparências, comecei a encaixar as peças daquelas tais circunstâncias e a perceber que estive exatamente onde eu me coloquei. Nem um centímetro a mais nem a menos. Eram os meus sentimentos, minhas dores pendentes de cura, minha resistência à mudança, minhas crenças equivocadas sobre mim, que me atraíam para aqueles cenários. Peças encaixadas, descobri que, no fim das contas, a roteirista o tempo todo era eu.
Se a história não me agrada, preciso aprender a reescrevê-la até que se torne parecida com a ideia que passa pelo meu coração. O roteiro só muda quando eu assumo a minha responsabilidade por ele e me trabalho para ser capaz de modificá-lo. Não adianta culpar o cenógrafo.

(Ana Jácomo)