Ah! Palavras da minha boca,
sejam agradáveis, doces e encantadoras
às almas tristes, cansadas e sofredoras,
para animar, alegrar e motivar
e ajudá-las no caminhar!
Ah! Palavras da minha boca,
sejam pensadas, ponderadas e refletidas
às pessoas ansiosas e desiludidas
para ensinar, aconselhar, instruir
e animá-las a prosseguir!
Ah! Palavras da minha boca,
sejam poucas, ou bem escassas e medidas.
Não sejam ditas de forma irrefletida
E, ao conversar com almas machucadas,
possam, com amor, ser ponderadas!
Ah! Palavras da minha boca,
jamais entristeçam qualquer coração,
nem provoquem discórdia ou dissensão,
causando dor a quem me quer bem bem
ou fazendo chorar alguém!
Ah! Palavras da minha boca,
que eu seja sábia ao pronunciá-las,
tenha domínio próprio para refreá-las,
sempre as use para confortar os meus
e as transforme em louvor a Deus!
Da antologia "De Viagem Pela Palavra", Ed. Litteris, 2013