Todo ser humano que deseja crescer procura incessantemente o conhecimento. Deseja ir a lugares que nunca foi, estar com
pessoas diferentes, ler sobre assuntos que fascinam, aperfeiçoando-se o máximo que puder.
Esse mesmo investimento de tempo para a conquista de posições e espaços na sociedade, por meio de estudos e viagens, conhecendo coisas, pessoas e lugares, podemos empregar nas descobertas interiores.
Esse processo se inicia quando começamos a nos perguntar de onde viemos e aonde estamos indo. Se já somos capazes de responder a esses questionamentos transcendentais, então precisamos fazer uma outra pergunta. Como, com o quê e com quem estamos indo?
Vivemos como um barco ao sabor das ondas ou temos um mapa, uma bússola que nos aponta o caminho a seguir?
Há pessoas que lutam a vida inteira para obter algo que nunca alcançam ou quando conseguem, descobrem que não era exatamente o que esperavam.
Nada é tão importante quanto as descobertas interiores que sejamos capazes de fazer.
Espíritos imortais que somos, permanecemos desconhecidos para nós mesmos e por isso sofremos, adiando sempre uma felicidade tão próxima, tão presente e ao mesmo tempo tão ignorada.
Mas não é tão fácil assim nos conhecermos. Nos acostumamos com a sombra que criamos, uma espécie de segunda natureza, que se por um lado nos adapta ao mundo, por outro nos distancia desse processo de auto-encontro.
Ninguém se conhece isoladamente e nem o consegue martirizando-se. Nos conhecemos na convivência, descobrindo pessoas e permitindo que elas nos descubram também. É no cotidiano que esse processo se dá, sem mistérios, iniciações místicas ou revelações espetaculares.
As ações e reações, que vão caracterizando a nossa conduta, são como peças do nosso imenso quebra cabeça pessoal.
Aproveite cada instante para ir se decifrando, vencendo aos poucos o medo das novas descobertas, porque são elas que dão sabor e sentido à nossa existência.
PENSE NO MARAVILHOSO UNIVERSO QUE HÁ EM VOCÊ...
(Cezar Braga Said).