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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CONVITE AO DESAPEGO.





Tem coisa mais difícil do que o desapego?
O sentimento de ter, de possuir coisas é muito gostoso...
Mas você já experimentou se desapegar?
A gente sofre pra se livrar de roupas, de sapatos. Passa anos olhando para aquele vestido no armário, achando que, um dia, vai surgir um evento.
É, pode até ser...
Mas enquanto a festa não acontece, porque não deixar as coisas fluírem?
Dá o vestido pra alguém, vende, sei lá.
Quando chegar a festa, um novo vestido vai te deixar mais bonita ainda.
Olhe em volta e veja quantas coisas você possui hoje e não usa...
Ou há anos nem vê.
Sabe aquelas caixas fechadas que a gente só lembra que tem quando se muda?
O desapego "ventila" a vida e abre espaço pra coisas novas. Limpar armários, prateleiras e gavetas dão mais leveza pra casa e pra cabeça da gente...
O mesmo acontece com o amor.
Às vezes a gente está envolvida numa relação com o namorado, o marido e até o amigo. Aí a gente fica achando que está tudo pesado, que a troca não está sendo justa. Ou que o outro fica longe demais, dá menos do que a gente espera...
Enfim, você descobre que merece mais, que quer mais de um amor.
Aí bate aquele medão de deixar ele ir embora.
É verdade: a gente se apega até aos amores errados.
Às vezes a gente nem ama mais, mas tem pena de se desapegar daquilo que sentiu um dia. Aí é só tomar coragem, deixar o amor errado ir e esperar.
Acredite:
Outros amores virão, mais leves, mais bonitos, mais parecidos com você.
Não tenha medo de fazer uma faxina na sua casa e no seu coração de vez em quando.
Não dizem que Deus, quando esvazia as mãos da gente, é pra poder encher de novo?

Pensa nisso...


(Texto de Lena Gino).

                                                                           

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SONETO À VERA LÚCIA.


                                                      (Euzinha- foto trabalhada, claro-rsrs)


   Partilho com vocês o lindo soneto que ganhei do amigo poeta Samuel, um poeta que encanta pela
   doçura  e  delicadeza  dos  versos. Creio  que a maioria  dos amigos que visitam o meu espaço já o 
   conhecem, mas se algum ainda não teve oportunidade, fica aqui a dica. Bora lá. 
   RECOMENDO:  -  lapidandoversos.blogspot.com.br



          SONETO À VERA LÚCIA

          No recanto do sol o teu olhar
          Reluz como ouro fino, doce Vera;
          Que tua alma não pare de brilhar...
          Ela é mais uma flor de primavera;

          No teu sorriso vejo o suspirar
          Do amor que levas em ti sem quimera;
          Só ele pode tudo e vai te guiar
          Na longa caminhada sobre a terra;

          Encontre dentro de ti o caminho...
          O teu coração é um pergaminho
          Eterno escrito com luz e pureza;

          Siga sempre os caminhos de beleza...
          Eles vão te levar para as alturas
          Junto das hierarquias tão mais puras.


            (22-01-14 Soneto à Vera Lúcia
             P/ Samuel Balbinot).



                                                                                 Grata pelo carinho, Samuel!
                                                                                 Inesquecível gesto de ternura, próprio de
                                                                                 sua linda alma.
                                                                                 Adorei o soneto.



domingo, 19 de janeiro de 2014

OBSERVAS.

                                                                           (Nadezhda Strelkina art)

                                                 
Se tudo te angustia,
examina a própria vida,
a fruta que amadureceu, caiu ao chão, apodreceu,
e ainda assim será aproveitada como alimento,
em tudo, nada se perdeu.
Ainda gera sementes para novas árvores,
adubo para a terra, vida que se revela.

Se nada te consola,
examina a dor alheia, observa...
Tamanha dificuldade, e o menino sem pernas, caminha,
a menina sem braços ainda pinta,
o senhor sem a visão, guia outro irmão.

Se a esperança fugiu,
se a dor te consome,
lembre-se de Jesus, que foi acusado,
condenado sem nada dever.
Foi açoitado,
com o corpo dilacerado, carregou seu caixão,
um madeiro pesado, sem nenhuma compaixão.
Pregado como se fosse restos de carne,
ainda olhou para os lados,
anunciou a boa nova para os ladrões,
e num último gesto sublime, não amaldiçoou,
simplesmente perdoou.

E se ainda assim,
acreditar que a sua dor é muito maior,
eu te compreendo, e te deixo um lenço.
Não, não é para chorar!
É para acenar para dor,
dar adeus a lamentação,
pois na sua casa, na sua vida,
chegou a Plenitude, a libertação.
Pois Deus, em poucos minutos, tudo pode mudar,
é só querer e acreditar,
é só levantar e dar o primeiro passo.

A vida continua logo ali,
naquela curva suave,
onde encontramos a Rua esperança,
esquina com a Rua Perseverança,
paralela com a Avenida da felicidade.
É tempo de crescer e ser feliz.
Vem!


Paulo Roberto Gaefke


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

DE VEZ EM QUANDO, OLHE PARA TRÁS.


(Yuri Yarosh)


Está vendo o caminho percorrido? Entre quedas e tropeços, subidas e descidas, momentos bons e ruins,  chegamos até aqui.

Vivemos histórias que não pertencem a ninguém mais. Guardamos na memória fatos que máquina nenhuma no mundo conseguirá revelar: fazem parte das nossas lembranças, nossos passos e da pessoa única que somos.

Mas, infelizmente, temos o hábito de guardar cicatrizes do que nos fez infelizes e olharmos como uma lembrança distante e apagada o que nos deu alegria. É possível ressentir uma grande dor com grande intensidade, trazendo à tona as mesmas emoções vividas, mas como é difícil ressentir do mesmo jeito uma felicidade que um dia nos fez vibrar!

O ideal seria inverter as situações. Guardar na pele e na alma cicatrizes do que nos fez bem e nos lembrar do mal sem muita nitidez. Guardar das pessoas o lado bom, o bem que nos fizeram e o que de bom vivemos juntos. Talvez devesse constar com mais freqüência as palavras "perdão" e "compreensão" no nosso dicionário.

De vez em quando, digo, olhe para trás! Mas não se volte completamente. Olhe apenas o bastante para se lembrar das suas lições para que estas te sirvam no presente. Não lamente o que ficou, o que fez ou deixou de fazer. O que é importante seu coração carrega.

Olhe diante de si! Há esse véu encobrindo o que virá, deixando entrever apenas o que seus sonhos permitem. Mas existe dentro de você uma sabedoria de alguém que desbravou alguns anos da história. Existe dentro de você uma força que te torna capaz!

O dia chega insistente como as marés do oceano. Às vezes calmo, outras turbulento, mas presente sempre. Vivo sempre. Cada noite dormida é uma vitória, cada manhã, um novo desafio. E você nunca está sozinho, mesmo quando se sente solitário. Todo o seu passado está gravado em você,  como gravadas estão as pessoas que você amou.

Levante esse véu pouquinho a pouquinho a cada amanhecer; sem pressa, saboreando a vida como uma aventura, nem sempre como um mar calmo e tranqüilo, mas possível, muito possivelmente vitoriosa. Construa hoje as suas marcas de amanhã.


Letícia Thompson


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A BALADA DA GENTILEZA.




Fazei da gentileza o vosso cuidado maior. Não apenas para com aqueles que são caros aos vossos corações; ofertai-a a todos que se acercarem de vós. Como a flor, que lança ao ar o seu aroma, e assim perfuma o jardim.


Vigiai as vossas palavras e as vossas expressões. Porque a ofensa de hoje vos pode custar o relacionamento de muitos anos, ou a bela amizade que poderíeis conquistar amanhã. As palavras duras são como pedras, que sobre os outros atirais. E deixai-me dizer-vos que ninguém acolhe de braços abertos aquele que o ofende, mas todos acariciam a mão que os afaga.


Buscai conhecer a cada um de vossos irmãos. É entendendo as suas razões que compreendereis as suas atitudes, e vos tornareis capazes de perdoar sinceramente em vossos corações. E aprendei que, enquanto o desejo de vingança é o fogo impiedoso que por dentro vos devora, o perdão sincero é a água benfazeja, que lava as ofensas recebidas, purificando os vossos corações.


Cultivai a gentileza em vós. Porque a verdade é que os espinhos são atirados ao lixo, enquanto as rosas enfeitam os sonhos dos enamorados e as casas onde o amor faz a sua morada.


Cultivai a gentileza em vós, e outro se tornará o mundo. Cairão os muros e as cercas, as fronteiras entre os países e as barreiras entre os homens; as igrejas ganharão as ruas, e a verdadeira religião estará em vossos corações. Porque a gentileza é o princípio do amor. E esta é a maior lição a ser aprendida, em vossas jornadas pela terra: o amor foi a vossa partida, e o seu aprendizado será a vossa chegada.


Na gentileza, se encontra o caminho para a paz. E para que o ódio, a fome e a tristeza não mais encontrem espaço entre vós. Porque ser gentil é amparar, e dividir é o caminho da fraternidade.


Cultivai a gentileza, e cultivareis o Amor. Não o amor entre a mulher e o homem, nem entre os pais e os filhos, nem mesmo o amor entre os amigos e os irmãos; mas o Amor que fez nascer tudo aquilo que conheceis, e torna eterna a vida.



(Texto de autoria de 'O Árabe' - ohassan.blogspot.com.br).
Ainda não conhecem? Excelente blog! RECOMENDO.



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